Notícia
Imparidades e custos de estrutura provocam queda de 9% do lucro do Crédito Agrícola
O Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido de 144 milhões de euros em 2022.
O Crédito Agrícola (CA) registou um resultado líquido de 144 milhões de euros em 2022, numa queda de 9,1% face ao ano anterior.
O grupo liderado por Licínio Pina (na foto) justifica o resultado com o aumento do custo do risco de crédito reconhecido em imparidades e provisões pelo banco, que aumentaram 59,5 milhões de euros para 57,4 milhões de euros, "traduzindo-se num custo do risco de crédito de 0,45%".
Os custos de estrutura também contribuíram de forma negativa para o resultado: cresceram 7,6% para 400,9 milhões de euros (mais 28,2 milhões de euros face a 2021) "em resultado do crescimento de custos com pessoal em 5,9% para 236,4 milhões de euros (mais 13,2 milhões) e de gastos gerais administrativos em 12% para 129,7 milhões de euros (um acréscimo de 13,9 milhões de euros face ao ano anterior).
No lado positivo, o CA realça uma subida de 31,2% (156,6 milhões de euros) do produto bancário, que atingiu 659,2 milhões. Esta evolução é influenciada pelo "aumento da margem financeira em 17,7% para 368,4 milhões de euros ( mais 55,5 milhões de euros face a 2021), tendo em conta a evolução das taxas Euribor e o impacto positivo no rendimento da carteira de títulos e carteira de crédito do Grupo".
As comissões líquidas atingiram 146,2 milhões de euros em 2021, rendendo mais 22,8 milhões de euros do que em 2021, numa subida de 18,5%, "tendo em conta o aumento da transacionalidade de clientes e crescimento observado na carteira de crédito".
"A variação face a 2021 é ainda influenciada por resultados, não recorrentes, obtidos durante o ano de 2021, relacionados com ganhos líquidos com operações financeiras, no valor de 63,0 milhões de euros, bem como com juros retroactivos, referentes a 2020, no valor de oito milhões de euros recebidos em 2021 no âmbito do programa financeiro do BCE – TLTRO", acrescenta a instituição financeira.
O grupo liderado por Licínio Pina (na foto) justifica o resultado com o aumento do custo do risco de crédito reconhecido em imparidades e provisões pelo banco, que aumentaram 59,5 milhões de euros para 57,4 milhões de euros, "traduzindo-se num custo do risco de crédito de 0,45%".
No lado positivo, o CA realça uma subida de 31,2% (156,6 milhões de euros) do produto bancário, que atingiu 659,2 milhões. Esta evolução é influenciada pelo "aumento da margem financeira em 17,7% para 368,4 milhões de euros ( mais 55,5 milhões de euros face a 2021), tendo em conta a evolução das taxas Euribor e o impacto positivo no rendimento da carteira de títulos e carteira de crédito do Grupo".
As comissões líquidas atingiram 146,2 milhões de euros em 2021, rendendo mais 22,8 milhões de euros do que em 2021, numa subida de 18,5%, "tendo em conta o aumento da transacionalidade de clientes e crescimento observado na carteira de crédito".
"A variação face a 2021 é ainda influenciada por resultados, não recorrentes, obtidos durante o ano de 2021, relacionados com ganhos líquidos com operações financeiras, no valor de 63,0 milhões de euros, bem como com juros retroactivos, referentes a 2020, no valor de oito milhões de euros recebidos em 2021 no âmbito do programa financeiro do BCE – TLTRO", acrescenta a instituição financeira.