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Horta Osório: “É imperativo reduzir o endividamento do país"

O presidente do Lloyds Bank diz que a economia poderá sofrer um choque equivalente a 6% do PIB. É, segundo o responsável, "imperativo" reduzir o endividamento do país.

# Porque Desce - António Horta Osório continua a ser muito ouvido em Portugal. Aliás, sempre que aparece em algum evento a nível nacional os holofotes para si se viram. No entanto, a sua influência directa na economia portuguesa, enquanto presidente do Lloyd's, não é crescente, ainda para mais quando o Reino Unido está em processo de divórcio com a União Europeia. Horta Osório continua, ainda assim, a contribuir para mexer algumas peças no sistema financeiro português.
Elijah Nouvelage/Reuters
22 de Novembro de 2019 às 10:58
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António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank, considera que é "imperativo" reduzir a dívida do país naquele que é um ambiente de taxas de juro em mínimos. 

"É imperativo reduzir o endividamento do país", afirmou António Horta Osório, presidente do banco britânico, na Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e pela TSF, em Lisboa, que contou com a presença dos presidentes dos maiores bancos nacionais.

"Com um endividamente de quase 300% do PIB, o país vai sofrer um choque de 6% do PIB" se não forem tomadas medidas. "É um valor muitíssimo alto", alertou o responsável durante a conferência. 

De acordo com dados publicado na quinta-feira pelo Banco de Portugal, o endividamento da economia portuguesa baixou para os 348,3% do PIB no terceiro trimestre deste ano, abaixo dos 349,7% do PIB do segundo trimestre

Em setembro de 2019, o endividamento do setor não financeiro situava-se em 725,8 mil milhões de euros, dos quais 319,9 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 405,9 mil milhões de euros ao setor privado, de acordo com os números do regulador. 

(Notícia atualizada.)

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