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Governo britânico pretende vender acções do Lloyds no retalho
O Governo de David Cameron pretende colocar à venda pelo menos dois mil milhões de libras (cerca de três mil milhões de acções) do Lloyds para as famílias no início do próximo ano.
O Governo britânico pretende vender acções do banco britânico Llodys, liderado por Horta Osório (na foto), ao retalho. Londres pretende colocar à venda pelo menos dois mil milhões de libras (mais de 2,7 mil milhões de euros), isto é em torno de três mil milhões de acções, no início do próximo ano. Os destinatários destes títulos são as famílias, de acordo com a Bloomberg.
O Executivo liderado por David Cameron pretende "sair completamente" do Llodys "nos próximos meses", de acordo com um comunicado divulgado esta segunda-feira, 5 de Outubro, e citado pela agência de informação.
A Bloomberg escreve ainda que o objectivo das autoridades britânicas é tentar que o banco regresse totalmente às mãos dos privados depois de o Governo ter gasto 20,5 mil milhões de libras a resgatar o banco durante a crise financeira de 2008.
Entretanto, um porta-voz do banco liderado por Horta Osório, numa declaração enviada às redacções, referiu que "a decisão sobre qualquer venda das acções do Lloyds Banking Group detidas pelo governo [cabe ao próprio] governo". "Uma vez implementada [esta operação] vai ser dado um passo adicional para que o grupo seja novamente detido por privados. Isto reflecte o trabalho árduo desenvolvido durante os últimos quatro anos para transformar o Lloyds num banco simples, com baixo risco e focado nos clientes e que está comprometido em ajudar o Reino Unido a prosperar", acrescenta.
A verba obtida por Londres com esta operação vai ser usada para ajudar a diminuir a dívida pública.
As acções do Lloyds na bolsa de Londres somam 1,45% para 77,66 pences.
(Notícia actualizada às 14h17 com declaração do porta-voz do banco)