O Fundo de Resolução está neste momento a levar a cabo um processo de contratação de um assessor financeiro para avaliar a participação que detém no Novo Banco - de 13,5% -, avança esta quarta-feira o Jornal Económico. Além disso, será avaliada também a participação da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), que é de 11,46%.

O objetivo desta contratação passa por analisar qual a melhor solução para a participação das entidades públicas na instituição financeira — que, no conjunto, somam 25% –, sendo que o valor final deverá ser calculado com base em várias metodologias. Assinado em 2017, o acordo de venda do Novo Banco assinado entre o Fundo de Resolução e o Lone Star inclui cláusulas que dão ao Fundo de Resolução a possibilidade de vender a sua participação nas mesmas condições da Lone Star. No entanto, esse acordo não inclui o Estado, que hoje tem 11,46%.

Esta semana, o Negócios avançou que o fundo norte-americano Lone Star, detentor de 75% do capital do Novo Banco, está a avaliar a instituição financeira num valor a rondar os 5 mil milhões de euros. É esse o patamar fixado para eventuais conversas com investidores, nacionais e estrangeiros, que se posicionem numa corrida à compra do banco. E há um banco francês mais adiantado no processo: o Groupe BPCE, que junta o Caisse d’Epargne e o Banque Populaire, segundo informações recolhidas pelo Negócios.