"Fui convidado e a resposta é sim". Foi sem mais comentários que Paulo Macedo confirmou que aceitou o convite que o Governo lhe dirigiu para continuar à frente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O mandato de Macedo termina este ano e será portanto renovado para mais três anos. 

Paulo Macedo assumiu a liderança da comissão executiva da instituição financeira do Estado em 2017, com a missão principal de levar a cabo a reestruturação do banco associada à recapitalização decidida pelo Governo de então, liderado por António Costa.

O emagrecimento do banco - em termos de alienações de ativos "não core" e redução de custos, incluindo a diminuição do quadro e do número de agências - foi a moeda de troca exigida por Bruxelas para autorizar a injeção - já devolvida - feita pelo Estado no banco. A injeção em dinheiro atingiu 2.500 milhões de euros mas a ajuda dos contribuintes incluiu outros fatores que elevaram a recapitalização pública para 3,9 mil milhões de euros.

A este valor acresce um total de mais mil milhões de euros de dívida privada, realizada em duas emissões também já integralmente pagas.