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Forero: "Distribuição de dividendos é última etapa para deixar crise financeira para trás"
O presidente executivo do BPI está a apresentar as contas do banco, que, no primeiro trimestre, reportou lucros de 49,2 milhões, uma quebra homóloga de 60%.
A distribuição de dividendos ao único acionista é a "última etapa" do processo de "normalização" e de "deixar para trás" os efeitos da crise financeira. É desta forma que Pablo Forero, presidente executivo do Banco BPI, vê os dividendos de 140 milhões de euros que a instituição vai entregar ao acionista único, o catalão CaixaBank, relativos ao exercício de 2018, pela primeira vez no espaço de nove anos.
"É importante que o BPI distribua dividendos após nove anos, é a última etapa de normalização e de deixar para trás a crise financeira", comentou o banqueiro, na apresentação de resultados do BPI, que no primeiro trimestre reportou lucros de 49,2 milhões de euros, valor que representa uma quebra de 60% face ao mesmo período do ano passado.
Apesar da quebra dos resultados do primeiro trimestre, que fica a dever-se a fatores não recorrentes (como a mais-valia obtida no ano passado com a venda da participação na Viacer), Pablo Forero salienta a solidez do banco.
"Entregar dividendos significa que temos de ter rácios de capital acima dos requisitos do Banco Central Europeu [BCE], que o BPI tem, temos de ter liquidez suficiente, temos de ter um rating bom e agora temos BBB [segundo nível de grau de investimento] nas três principais agências do mundo e ter acesso aos mercados de capitais, o que também comprovámos que temos, com o sucesso da emissão de obrigações hipotecárias que fizemos em março de 2019", afirmou.
O presidente executivo do banco frisou ainda que este foi "o primeiro trimestre nos últimos anos" em que não foram registados aspetos extraordinários, quer relacionados com rendimentos de ativos, por mudanças contabilísticas ou por custos extraordinários. "É um trimestre normalizado", resumiu.
Notícia atualizada às 11:48 com mais informação.
"É importante que o BPI distribua dividendos após nove anos, é a última etapa de normalização e de deixar para trás a crise financeira", comentou o banqueiro, na apresentação de resultados do BPI, que no primeiro trimestre reportou lucros de 49,2 milhões de euros, valor que representa uma quebra de 60% face ao mesmo período do ano passado.
"Entregar dividendos significa que temos de ter rácios de capital acima dos requisitos do Banco Central Europeu [BCE], que o BPI tem, temos de ter liquidez suficiente, temos de ter um rating bom e agora temos BBB [segundo nível de grau de investimento] nas três principais agências do mundo e ter acesso aos mercados de capitais, o que também comprovámos que temos, com o sucesso da emissão de obrigações hipotecárias que fizemos em março de 2019", afirmou.
O presidente executivo do banco frisou ainda que este foi "o primeiro trimestre nos últimos anos" em que não foram registados aspetos extraordinários, quer relacionados com rendimentos de ativos, por mudanças contabilísticas ou por custos extraordinários. "É um trimestre normalizado", resumiu.
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