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Fidelidade escolhe Citi e UBS para liderar IPO da Luz Saúde

Caixa BI, BCP e o alemão Hauck Aufhauser Lampe estarão também envolvidos num processo liderado pelo Citi e UBS, sabe o Negócios.

O Regulamento Geral sobre a Protecção de Dados (“RGPD”) não veio impor uma ruptura ou mudança significativa das anteriores práticas e políticas em matéria de privacidade, porque a protecção de dados pessoais foi sempre uma grande preocupação do Grupo Luz Saúde. O novo quadro legal traz, no entanto, novos desafios em matéria de data governance e, em geral, de compliance com as novas regras, o que obrigou a uma revisão dos processos/procedimentos para a recolha e tratamento de dados pessoais, bem como a adaptação dos (e/ou investimento em) sistemas de informação, ou ainda o desenho de novos produtos e serviços.
Está em curso um exigente programa interno de compliance com o RGPD que vai decorrer até ao início de maio, sendo que neste momento o principal foco reside na definição de novos processos e procedimentos que serão aplicados transversalmente a toda a actividade Grupo Luz Saúde, de forma a assegurar que as operações de tratamento de dados estão em conformidade com as novas regras sobre a protecção de dados.
Já temos um encarregado de dados pessoais, que começou a colaborar com o Grupo Luz Saúde há bastante tempo. Como começamos a transição para o RGPD em 2016, antecipamo-nos à contratação do encarregado de dados e conseguimos identificar um recurso que está alinhado com os restantes colaboradores do Grupo Luz Saúde.
O cumprimento do programa de compliance em curso prevê que o Grupo Luz Saúde esteja em condições de assumir as novas obrigações impostas pelo RGPD a partir de maio.
O mais desafiante tem sido a implementação de uma política de awareness para o cumprimento das novas regras comum a todas as unidades de saúde do Grupo Luz Saúde e seus colaboradores, sem excepção, seja através da realização de sessões formativas ou pela revisão de situações comportamentais que estejam em desconformidade com o RGPD.
30 de Maio de 2023 às 17:23
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A Fidelidade já escolheu os bancos que vão conduzir a colocação da Luz Saúde em bolsa e elegeu o Citi e o UBS para liderar o processo, apurou o Negócios junto de fontes do mercado.

A estes, que serão os "Global Coordinators" da Oferta Pública Inicial (IPO), juntam-se a Caixa BI, o BCP e o banco de investimento alemão Hauck Aufhauser Lampe.

A Fidelidade dá assim mais um passo no processo de colocação em bolsa da sua subsidiária na área de cuidados de saúde.
Fonte conhecedora do processo explicou ao Negócios há semanas que a Fidelidade espera que a Luz Saúde alcance uma avaliação superior a mil milhões de euros - que seria um valor conservador -, colocando uma participação minoritária em bolsa.

Se a entrada da Luz Saúde em bolsa avançar, será um regresso à praça de negociações da empresa que saiu do mercado em 2018.

A operação, sabe o Negócios, já estava pensada há muito tempo, não tendo avançado antes porque as condições de mercado não têm sido favoráveis.

No ano passado, a Luz Saúde, que gere cerca de 30 unidades de saúde - hospitais e clínicas -, obteve resultados operacionais de 599 milhões de euros, mais 10,6% do que em 2021. O EBITDA aumentou 26,9%, ascendendo a 82 milhões de euros.

Em setembro do ano passado, a Fidelidade comprou à Fosun os 49% da Luz Saúde que não detinha.

A Standard & Poors melhorou nesta terça-feira a perspetiva do rating da Fosun.
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