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Arlindo de Carvalho estará entre os novos arguidos no caso BPN (act)

Entre os nove novos arguidos, há uma empresa. Processos envolvem três crimes, entre os quais o de fraude fiscal qualificada. São reclamados 15 milhões de euros.

Arlindo Carvalho "tranquilo" antes de conhecer medida de coacção
Negócios 05 de Março de 2013 às 13:32
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O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) deduziu novas acusações no caso BPN "contra nove arguidos, um deles pessoa colectiva, pelos crimes de burla qualificada, abuso de confiança e fraude fiscal qualificada", tendo deduzido um pedido cível no montante de 15.385.949,69 euros.

 

O anúncio foi feito hoje, em comunicado, pela estrutura do Ministério Público vocacionada para as investigações mais complexas, que é ainda dirigida por Cândida Almeida. Inicialmente, no comunicado eram referidos cinco arguidos, tendo sido este número corrigido para nove pelo DCIAP.

 

O DCIAP não divulga quais são os novos arguidos, mas de acordo com a SIC Notícias, um deles é  ex-ministro Arlindo de Carvalho. A Procuradoria-geral da República (PGR) tinha já, no ano passado, comunicado à comissão de inquérito sobre o BPN que estavam a correr processos-crime contra Arlindo de Carvalho, bem como a outros dois ex-dirigentes sociais-democratas: Dias Loureiro e Duarte Lima.

 

Segundo a SIC Notícias, em causa estarão negócios imobiliários com recurso a créditos concedidos pelo banco de Oliveira Costa.  Arlindo de Carvalho já é arguido num outro caso relacionado com o BPN.

 

O julgamento do caso BPN começou a 15 de Dezembro de 2010. O fundador do banco, José Oliveira Costa, está em prisão preventiva e a ser julgado por burla qualificada, branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções. Outras 14 pessoas ligadas ao universo SLN, como Luís Caprichoso, Ricardo Oliveira e José Vaz Mascarenhas, e a empresa Labicer estão também acusadas por crimes económicos graves no processo principal que corre no âmbito do caso BPN.

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a nacionalização e reprivatização do BPN estima que o encargo líquido para os contribuintes se elevava a 3,4 mil milhões de euros no final de 2012.

 

(Notícia actualizada, pela segunda vez às 16h15 com a actualização do comunicado do DCIAP) 

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