Notícia
Deutsche Bank investiga práticas ilegais das sucursais na Europa. Portugal em foco
O banco alemão abriu uma investigação interna para averiguar se as suas operações noutros países estariam a cumprir as regras europeias para os serviços bancários. Investigação surgiu em Espanha e tem Portugal também na mira.
O alemão Deutsche Bank abriu uma investigação interna para perceber se as suas sucursais noutros pontos da Europa estão a cumprir ou não a legislação da União Europeia (UE) relativa à regulação do setor na região, de acordo com um comunicado do banco no fim de semana.
O Project Trial, nome da investigação, começou no ano passado, devido a várias queixas de clientes sobre a quebra das regras do MiFID, uma diretiva europeia relativa aos mercados de instrumentos financeiros, em vigor desde 2007. Inicialmente, a operação de averiguação teve lugar em Espanha, segundo avança o Financial Times.
Mas apesar de todo o processo se ter desencadeado no país vizinho, a investigação rapidamente se alastrou ao resto da Europa mas, de acordo com o FT, os clientes de Espanha e de Portugal podem ter sido os mais afetados.
De acordo com as regras do MiFID, os bancos são obrigados a catalogar os seus clientes por níveis de sofisticação financeira, como investidor de retalho ou investidor profissional, por exemplo, para ser mais fácil o aconselhamento de um determinado tipo de produtos. A nova diretiva, a MiFID II, pretende dar maior proteção ao investidor e trazer mais transparência e supervisão aos mercados financeiros.
A auditoria surge porque o Deutsche Bank acredita que parte da sua equipa vendeu intencionalmente tipos de produtos inadequados para clientes que podem não ter sido capazes de entender o risco que corriam com essas posições.
O banco germânico não está de olho apenas em alguns casos isolados, uma vez que a investigação se centra numa prática comum que tem lugar há vários anos.
O Project Trial, nome da investigação, começou no ano passado, devido a várias queixas de clientes sobre a quebra das regras do MiFID, uma diretiva europeia relativa aos mercados de instrumentos financeiros, em vigor desde 2007. Inicialmente, a operação de averiguação teve lugar em Espanha, segundo avança o Financial Times.
De acordo com as regras do MiFID, os bancos são obrigados a catalogar os seus clientes por níveis de sofisticação financeira, como investidor de retalho ou investidor profissional, por exemplo, para ser mais fácil o aconselhamento de um determinado tipo de produtos. A nova diretiva, a MiFID II, pretende dar maior proteção ao investidor e trazer mais transparência e supervisão aos mercados financeiros.
A auditoria surge porque o Deutsche Bank acredita que parte da sua equipa vendeu intencionalmente tipos de produtos inadequados para clientes que podem não ter sido capazes de entender o risco que corriam com essas posições.
O banco germânico não está de olho apenas em alguns casos isolados, uma vez que a investigação se centra numa prática comum que tem lugar há vários anos.