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Débitos directos em máximos históricos

Os portugueses usam cada vez mais o débito directo como instrumento de pagamento. Os dados do Banco de Portugal indicam que esta modalidade registou, em Janeiro, valores nunca antes registados: 16,6 milhões de cobranças no valor de 2,2 mil milhões de euros.

02 de Março de 2017 às 11:43
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A modalidade de pagamento através de débito directo entrou em funcionamento em Portugal em Outubro de 2000. Desde então tem vindo a crescer enquanto instrumento de pagamento e, em Janeiro deste ano, de acordo com os dados do Banco de Portugal, o número e o valor de débitos directos atingiu um máximo histórico.

No primeiro mês de 2017, foram realizadas 16,6 milhões de cobranças por débito directo, no montante global de 2,2 mil milhões de euros – números nunca antes registados, de acordo com a autoridade monetária nacional. "Ou seja, cada português realizou, em média, 1,6 pagamentos utilizando débito directo".

O Banco de Portugal explica, em comunicado, que a utilização deste instrumento "tem vindo a consolidar-se nos últimos anos no nosso país, especialmente após a migração para área única de pagamentos em euros (Single Euro Payments Area – SEPA, em inglês), finalizada em 2014".

Inclusivamente, "a seguir aos cartões de pagamento, os débitos directos são o instrumento de pagamento com maior número de operações em Portugal".

A autoridade monetária nacional recorda que, em Portugal, há um enquadramento regulatório que "estabelece um conjunto de mecanismos de segurança que conferem ao cliente um elevado grau de confiança e fiabilidade na utilização deste instrumento".

Entre esses mecanismos está, por exemplo, a definição do montante máximo que pode ser feito por cada cobrança efectuada, indicar quais os credores autorizados e indicar uma data-limite de validade para a cobrança de determinada autorização de débito.

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