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DBRS sobe "ratings" do Novo Banco. Um deles passa de "lixo" a investimento

Agência canadiana melhorou notas de longo prazo da instituição financeira liderada por Mark Bourke em dois níveis. Num dos casos, a subida faz a nota sair do patamar especulativo e entrar na classe de investimento.

O Novo Banco sucedeu ao BES, alvo de resolução em 2014. Após uma restruturação demorada e de vendas de ativos problemáticos, soma lucros.
Alexandre Azevedo
13 de Dezembro de 2023 às 19:09
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A DBRS subiu dois "ratings" de longo prazo do Novo Banco.

"A DBRS Morningstar subiu em dois níveis o 'Long-Term Deposits' e o 'Long-Term Issuer Ratings' para BBB (low) de BB, e para BB (high) de BB (low), respetivamente. O Intrinsic Assessment foi também melhorado para BB (high), com a tendência inalterada em estável", informa a instituição financeira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A melhoria para BBB (low) do "rating" de "Long-Term Deposits" significa a saída do patamar considerado especulativo e entrada na classe de investimento. 

A melhoria da notação reflete a "melhoria significativa da rentabilidade e dos rácios de capital que excedeu as expectativas da DBRS Morningstar", escreve a agência canadiana de rating.

Na escala da DBRS, as notas consideradas de investimento são, por ordem decrescente, as das gamas AAA, AA, A e BBB. Os ratings BB, B, CCC, CC, C são considerados especulativos, enquanto o D representa "em default" ou falha de pagamento.
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