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DBRS diz que maiores bancos espanhóis estão mais sólidos

A agência canadiana Dominion Bond Rating Service (DBRS) considera que a maioria dos bancos espanhóis, sustentados pelo crescimento da economia do país, estão mais sólidos e mais bem posicionados para enfrentarem as mudanças do contexto regulatório.

Ricardo Castelo/Negócios
13 de Setembro de 2017 às 19:04
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Ao analisar os resultados do primeiro semestre dos maiores bancos espanhóis aos quais atribui rating, a canadiana DBRS considera que as contas mostram a capacidade dos mesmos para reportarem uma sólida geração de capital que os deve ajudar a lidar com a evolução do ambiente regulatório.

 

No relatório a que o Negócios teve acesso, a DBRS refere que os resultados da banca espanhola nos primeiros seis meses deste ano foram sobretudo impulsionados por um resultado líquido resiliente – apesar da pressão das baixas taxas de juro –, pelo forte aumento das comissões bancárias e pelas menores provisões para crédito malparado e outros activos, "reflectindo assim o ambiente económico benigno e a melhoria do mercado imobiliário".

 

Do lado das pressões baixistas, a agência destaca que "apesar do significativo aprovisionamento para cobertura de activos problemáticos, os maiores bancos espanhóis ainda detêm uma proporção substancial de crédito malparado" – o que reflecte os desafios que a banca do país continua a enfrentar, se bem que tenha havido progressos neste sentido nos primeiros seis meses do ano.

 

A DBRS destaca, neste relatório, que no primeiro semestre de 2017 houve duas grandes aquisições na banca que influenciaram o conjunto dos resultados neste sector: em Fevereiro de 2017, o CaixaBank concluiu a aquisição do BPI, e em Junho o Santander comprou o Banco Popular Espanhol na sequência da sua resolução.

 

O lucro atribuível a estes grandes bancos espanhóis aumentou 21% entre Janeiro e Junho, incluindo-se as operações internacionais do Santander, BBVA, TSB Bank (da subsidiária britânica do Sabadell) e BPI. Excluindo estes contribuitos internacionais e os contributos do Popular, o resultado líquido atribuível ao este grupo de bancos aumentou 15% no primeiro semestre em comparação com o período homólogo de 2016.

Recorde-se que, no âmbito da compra do BPI, o então CEO Fernando Ulrich passou a "chairman", substituindo Artur Santos Silva, e na presidência executiva passou a estar o espanhol Pablo Forero.

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