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Crédito malparado colocado à venda pela banca atinge 700 milhões

O BCP é o banco que tem a maior carteira de crédito malparado, no valor de 265 milhões de euros, e com grandes exposições que estão em situação de incumprimento.

Não é de excluir uma estratégia, a médio prazo, em que o BCP se posicione como um banco de mercado, com mais capital disperso em bolsa.
Miguel Baltazar
Negócios jng@negocios.pt 02 de Maio de 2024 às 08:57
De acordo com informações de fontes do mercado, os bancos portugueses têm à venda carteiras de malparado no valor de quase 700 milhões de euros, avança o ECO esta quinta-feira. Ao Montepio e BPI, que já tinham lançado dois processos para a venda de portefólios de NPL (non performing loans) no valor de 200 milhões de euros, juntaram-se nas últimas semanas o BCP, Santander Totta e Banco CTT , com carteiras com o valor contabilístico bruto de cerca de 500 milhões.

Destes, o BCP é o banco que tem a maior carteira de crédito malparado, no valor de 265 milhões de euros, e com grandes exposições que estão em situação de incumprimento. Já o Santander Totta lançou uma carteira no valor de 70 milhões (crédito sem garantias) e uma outra de 30 milhões, composta por crédito com garantias (secured). Por sua vez, o Banco CTT tem uma carteira de malparado no valor de 100 milhões. 

No final do ano passado, o rácio de malparado caiu para um mínimo histórico, baixando para 2,7%, depois de ter atingindo o pico de 17% em meados de 2016.

Apesar disso, diz o ECO, o setor ainda se deparava com 8,5 mil milhões de euros de crédito tóxico. Contabilizando imparidades, o NPL líquido atinge os 3,8 mil milhões de euros, reduzindo em cerca de 600 milhões em comparação com 2022. 
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