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Crédito ao consumo volta a tocar novos recordes
O número de contratos de crédito até diminuiu, em maio, mas o montante total aumentou, atingindo um novo máximo histórico. Fora deste cenário está o crédito automóvel, que caiu em todos os segmentos.
O montante total concedido, em maio, através de crédito ao consumo ascendeu a 671,1 milhões de euros, mais 0,3% do que em igual período do ano passado, revelam os dados divulgados pelo Banco de Portugal esta segunda-feira, 15 de julho.
Este valor é o mais elevado desde que há dados (2012), atingindo assim um novo máximo.
A contribuir para esta evolução esteve essencialmente o crédito pessoal, com o destino educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos a registar um aumento de 41,5% em maio. Já o destino "outros créditos pessoais", que não tem uma finalidade especifica e onde se inclui a consolidação de créditos, cresceu 21,4%.
Os montantes dos cartões de crédito também aumentaram 2,2% para um total de 94 milhões de euros.
Já quando analisados os dados de crédito automóvel, o cenário é bem diferente. Em todos os modos de financiamento houve quebras: novos, usados, através de locação financeira ou com reserva de propriedade. Uma evolução que está em linha com as vendas de carros que, em maio, caíram 3%.
Já o número de contratos de financiamento diminuiu 0,4%, com o segmento de crédito automóvel a ser o principal responsável. Ainda que, por número de contratos, os cartões de crédito e as facilidades de descoberto também tenham registado uma quebra de 1,7%.