Os lucros do Credit Suisse foram de 397 milhões de francos suiços (321,7 milhões de euros), comparado com a perda de 637 milhões de fracos no ano anterior. Os lucros ficaram abaixo dos 647,6 milhões de francos estimados pelos analistas inquiridos pela Bloomberg.

O presidente executivo Brady Dougan aumentou o programa de cortes nos custos em 400 milhões de francos até ao final de 2015, seguindo os 4 mil milhões de francos em reduções planeadas e anunciadas em 2011. Dougan afirmou à Bloomberg que as medidas adoptadas pelo banco já o colocaram numa posição de prosperação, independentemente das condições de mercado.

“2012 foi um ano de transição”, afirmou Dougan numa declaração do banco. “Demos passos significativos para adaptar o nosso negócio e a nossa organização aos novos requisitos regulatórios, alterando a procura dos clientes e o ambiente de mercado”.

O Credit Suisse viu as suas acções aumentarem 59% para 27 francos nos últimos seis meses, em comparação com um ganho de 26% registado na Bloomberg Europe Banks e no Índice de Serviços Financeiros, oseguem 40 empresas.

O banco propôs pagar 10 cêntimos em dinheiro e 65 cêntimos em acções em dividendos referentes ao exercício de 2012, depois de no ano passado ter deixado os accionistas optarem entre 75 cêntimos por acção em dinheiro ou em títulos para ajudar a empresa a construir rácios de capital.

As acções do banco seguem a perder 0,85% para 26,77 francos.