Notícia
Credit Suisse regista maior prejuízo desde a crise financeira de 2008
O banco suíço anunciou o maior prejuízo desde a crise financeira de 2008, de 7,3 mil milhões de francos suíços. Registou, ao mesmo tempo, o quinto mês de queda nos lucros.
O Credit Suisse registou prejuízos de 1,4 mil milhões de francos suíços no último trimestre de 2022, o maior valor desde a crise financeira de 2008 e a quinta queda consecutiva. A contribuir para os resultados estiveram as quedas nas receitas do banco de investimento e a saída de capital do negócio de gestão de riqueza.
O prejuízo acumulado do ano foi de 7,3 mil milhões de francos suíços (7,4 mil milhões de euros).
Nos últimos três meses do ano, os clientes retiraram 111 mil milhões de francos suíços, sendo que a saída mais elevada de capital foi em outubro, altura em que surgiram rumores nas redes sociais sobre a saúde financeira da instituição.
A saída de capital do segmento de gestão de fortunas foi de 92,7 mil milhões de francos suíços, quase 30 mil milhões superior ao esperado pelos analistas.
Nos últimos três meses de 2022, o Credit Suisse registou uma queda de 33% nas receitas, largamente justificado devido a um declínio nas comissões de investimento. Já as receitas da gestão de fortunas caíram 17% e a faturação com a gestão de ativos diminuiu 28%.
O banco suíço embarcou numa reestruturação radical, com o objetivo de voltar aos lucros. Entre as medidas está o corte de nove mil pessoas da sua força de trabalho total de 52 mil trabalhadores.
Para 2023, o Credit Suisse espera outra "perda substancial", com a absorção dos custos de reestruturação. "Este é um ano em que vamos ser afetados por um largo montante de despesas de reestruturação do nosso plano estratégico", Dixit Joshi, administrador financeiro do banco, acrescentando que previa 1,6 mil milhões de custos em 2023 e cerca de mil milhões em 2024.
Juntamente com os resultados e o "guidance" para 2023, a instituição financeira anunciou que tinha completado a aquisição da M Klein & Company por 175 milhões de dólares na forma de notas convertíveis. O CEO desta empresa Michael Klein vai dirigir este banco de investimento como subsidiário do Credit Suisse.
Foi ainda anunciado esta quinta-feira que a primeira fase da venda dos produtos da componente de negócio de securitizações ao fundo de investimento Apollo, com o novo empreendimento a ganhar o nome de Atlas SP Partners. O acordo deve permitir encaixar cerca de 800 milhões de dólares (em impostos) ao grupo suíço e deve ficar concluído até ao final do primeiro semestre.
O prejuízo acumulado do ano foi de 7,3 mil milhões de francos suíços (7,4 mil milhões de euros).
A saída de capital do segmento de gestão de fortunas foi de 92,7 mil milhões de francos suíços, quase 30 mil milhões superior ao esperado pelos analistas.
Nos últimos três meses de 2022, o Credit Suisse registou uma queda de 33% nas receitas, largamente justificado devido a um declínio nas comissões de investimento. Já as receitas da gestão de fortunas caíram 17% e a faturação com a gestão de ativos diminuiu 28%.
O banco suíço embarcou numa reestruturação radical, com o objetivo de voltar aos lucros. Entre as medidas está o corte de nove mil pessoas da sua força de trabalho total de 52 mil trabalhadores.
Para 2023, o Credit Suisse espera outra "perda substancial", com a absorção dos custos de reestruturação. "Este é um ano em que vamos ser afetados por um largo montante de despesas de reestruturação do nosso plano estratégico", Dixit Joshi, administrador financeiro do banco, acrescentando que previa 1,6 mil milhões de custos em 2023 e cerca de mil milhões em 2024.
Juntamente com os resultados e o "guidance" para 2023, a instituição financeira anunciou que tinha completado a aquisição da M Klein & Company por 175 milhões de dólares na forma de notas convertíveis. O CEO desta empresa Michael Klein vai dirigir este banco de investimento como subsidiário do Credit Suisse.
Foi ainda anunciado esta quinta-feira que a primeira fase da venda dos produtos da componente de negócio de securitizações ao fundo de investimento Apollo, com o novo empreendimento a ganhar o nome de Atlas SP Partners. O acordo deve permitir encaixar cerca de 800 milhões de dólares (em impostos) ao grupo suíço e deve ficar concluído até ao final do primeiro semestre.