Com o intuito de diminuir os custos, o segundo maior banco alemão ainda não decidiu quantos trabalhadores vai despedir, depois do jornal “Die Zeit” ter adiantado que seriam cerca de 6.000 funcionários.

O Commerzbank junta-se assim a outros grandes bancos e empresas na Europa, como a Ericsson e o Dutch bank, que estão a proceder a cortes nas suas forças de trabalho devido ao estado da economia.

O banco confirmou à Reuters que cerca de 2 mil milhões de euros vão ser gastos nas principais actividades de negócio do banco, e que metade desse valor será para a reforma do retalho até 2016.

Fontes próximas do banco afirmaram que este pretende diminuir os custos nos próximos 4 anos para cerca de 70% dos rendimentos, o que ainda assim será alto, quando comparado com os seus pares. Em 2011, o banco declarou um custo-rendimento de 80,8%.

O Commerzbank, que recebeu 18 mil milhões de euros de resgate depois da crise financeira e cujo Estado detem 25%, poderá vir a revelar mais detalhes hoje, num evento com outros investidores.