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CGD passa teste de stress por 383 milhões de euros

A Caixa Geral de Depósitos não tinha necessidades de capital à data de 31 de Dezembro de 2013. O banco público passou nos testes de stress do BCE, com os rácios sempre acima do mínimo. É resiliente, diz o Banco de Portugal.

Bruno Simão/Negócios
26 de Outubro de 2014 às 13:09
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A Caixa Geral de Depósitos passou nos testes de esforço feitos pelo Banco Central Europeu. "O resultado da avaliação completa da CGD permite concluir pela resiliência deste banco em ambos os cenários", escreve o Banco de Portugal no comunicado de divulgação dos resultados.

 

O ponto de partida do banco presidido por José de Matos (na foto) para esta avaliação era o de um rácio Common Equity Tier 1, que compara os activos ponderados pelo risco com os fundos próprios da instituição, de 10,8% à data de 31 de Dezembro de 2013. Um valor que recua para 10,4% na sequência do exercício de análise da qualidade dos activos do banco, em que o BCE avaliou se o risco efectivamente estava bem inscrito no balanço.

 

Já no que aos testes de stress diz respeito, a CGD também é bem sucedida. Nestes testes, em que são traçados dois diferentes cenários para o período 2011-2016, os rácios mínimos são cumpridos.

 

O banco estatal ficaria com um rácio Common Equity Tier 1 de 9,4% em Dezembro de 2016 no cenário base, que assume uma recuperação gradual da economia nacional, com o produto interno bruto a crescer 1,7% no final do período. Era necessário um rácio de 8% para superar a prova.

 

Já no teste de cenário mais gravoso, que tem uma probabilidade de ocorrer muito menor, e em que o PIB regista uma quebra acumulada de 10% nesse período de cinco anos, a CGD apresentaria um rácio de 6,1%, acima dos 5,5% exigidos.

 

Este valor corresponde a uma folga de 383 milhões de euros. Ou seja, se este cenário se materializasse, o banco ainda teria este montante no balanço para salvaguardar que cumpriria os rácios de solidez necessários. Por comparação, o BPI ficaria com uma folga de 1.345 milhões enquanto o BCP, que chumbou nas provas, teria necessidades de capital de 1.137 milhões de euros. 

 

 

 

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