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CGD e BCP entram no ano novo com menos participadas

Os dois bancos nacionais registaram as fusões por integração das participadas dias antes do final do ano. No caso do BPI, o registo está "em fase de conclusão". O objectivo é simplificar a estrutura e reduzir os custos.

Duarte Roriz/Correio da Manhã
26 de Dezembro de 2018 às 17:48
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e BCP querem entrar no ano novo com uma nova estrutura. Os dois bancos nacionais avançaram com a fusão por integração de várias participadas, operações que foram agora registadas, a poucos dias do final de 2018. No caso do BPI, o registo está em "fase de conclusão". O objectivo é simplificar e reduzir custos. 

De acordo com o portal da Justiça, o banco estatal registou a operação a 13 de Dezembro, cumprindo o objectivo da CGD de concluir o processo até ao final do ano. Em causa está a fusão por incorporação na CGD de seis entidades: Caixa Desenvolvimento, Caixa – Gestão de Activos, Caixa Seguros e Saúde, Cibergradual – Investimento Imobiliário, Parcaixa e Wolfpart. 

"A presente fusão faz parte do processo de reorganização societária do Grupo CGD, o qual se enquadra no plano estratégico acordado entre o Estado português e a Comissão Europeia, e tem por objectivo a simplificação da estrutura societária do Grupo CGD, através do número de sociedades que são instrumentais à sua sociedade", explicava o banco liderado por Paulo Macedo no projecto de fusão, em Setembro. 


Um mês depois, o BCP dava os mesmos passos, avançando com uma fusão de participadas. A integração das sociedades Sadamora e Enerparcela -- detidas por fundos imobiliários que passaram para o banco por dação em pagamento em 2013 – foi registada a 20 de Dezembro, de acordo com o portal, a 11 dias do final do ano.

A incorporação, explicou o banco, "permitirá ganhos de eficiência através de racionalização de processos de governo societário e das estruturas operativas, bem como alcançar benefícios comerciais decorrentes de uma abordagem integrada ao mercado".

Também em Outubro, o BPI anunciou o projecto de fusão por integração do banco de investimento e da sociedade de "private equity". E os objectivos são semelhantes: "Simplificação da estrutura de participações" e "racionalização de custos".

Porém, o registo desta operação ainda "está em fase de conclusão", explica fonte oficial do BPI ao Negócios. A fusão foi aprovada em Novembro, na assembleia-geral de obrigacionistas.
 
A área de investimento, que esteve na origem da instituição financeira, vai ser transferida para o CaixaBank. Já a sociedade de capital de risco será incorporada na casa-mãe. 

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