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CGD: Deputados aprovam prolongamento da comissão de inquérito por mais 40 dias

As audições deveriam terminar no dia 14 de junho, mas os deputados decidiram prorrogar os trabalhos por mais 40 dias.

Bruno Simão
06 de Junho de 2019 às 17:13
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Os deputados aprovaram prolongar os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) por mais 40 dias.

 
A conclusão da comissão de inquérito estava prevista para o dia 14 de junho, adiando agora o final para a semana de 22 de julho, de acordo com a decisão tomada esta quinta-feira, 6 de junho, numa reunião da comissão antes da audição de Norberto Rosa. 

 

Até agora, já ouviram ouvidas mais de 20 personalidades ligadas ao banco estatal. Desde o atual governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, aos antigos presidentes da CGD e responsáveis pelos órgãos de fiscalização e a própria EY, cujo relatório sobre a gestão do banco estatal, entre 2000 e 2015, levou à criação desta comissão. 

Esta sexta-feira será ainda ouvido Jorge Tomé. Já na próxima semana será a vez de António Vieira Monteiro e Filipe Pinhal responderem às questões dos deputados.

Já o relatório final deverá ser discutido em plenário a 19 de julho, conforme avançou o presidente da comissão de inquérito, Luís Leite Ramos, em entrevista ao Negócios e Antena 1. A lei dita que o deputador relator - neste caso o deputado do CDS João Almeida - tem 30 dias para redigir o relatório.

"Tem havido abertura no sentido de que se houver necessidade de fazer mais uma ou duas audições, ainda será possível", referiu Leite Ramos, acrescentando que, "pelas nossas contas, a semana de 17 a 20 [de junho] seria a semana para concluir as audições". 

Na reunião de hoje, os deputados tomaram também conhecimento do envio da transcrição da audição de 10 de maio ao empresário José Berardo.

Foi na semana passada que o comendador pediu acesso à transcrição e à gravação vídeo da sua audição, com vista a avançar com um processo judicial contra os deputados. Ao Negócios e Antena 1, Luís Leite Ramos disse estar "tranquilo" e que "não voltaria atrás" na sua decisão de manter a transmissão da audição no canal do Parlamento. E disse considerar "muito estranho" que Berardo invoque o direito à imagem, visto ser uma figura pública. 

 

(Notícia atualizada às 17h46 com mais informação)

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