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CGD cumpre novos rácios mínimos exigidos por "margem significativa"
Tendo em conta requisitos mínimos prudenciais exigidos pelo BCE e Banco de Portugal para 2020, a CGD terá de apresentar em 2020 um rácio CET1 de 10%, um Tier1 de 11,5% e um rácio total de 13,5%.
A Caixa Geral de Depósitos revelou esta quarta-feira que em setembro deste ano apresenta rácios de capital que superavam os mínimos exigidos por uma "significativa margem".
Em comunicado à CMVM, o banco do estado revela que foi informada sobre os rácios mínimos exigidos pelos bancos centrais para 2020. "Considerando os rácios da CGD em 30 de setembro de 2019, são já cumpridos, com uma significativa margem, todos os novos rácios mínimos exigidos em matéria de CET1 (Common Equity Tier 1), Tier 1 e Rácio Total", refere o banco liderado por Paulo Macedo.
Tendo em conta requisitos mínimos prudenciais exigidos pelo BCE para 2020, bem como a reserva adicional de fundos próprios que é exigida pelo Banco de Portugal devido à sua importância sistémica, a CGD terá de apresentar em 2020 um rácio CET1 de 10%, um Tier1 de 11,5% e um rácio total de 13,5%.
Segundo o banco, os rácios que são exigidos pelos dois bancos centrais para 2020 estão em linha com os deste ano.
No comunicado, a CGD refere que a 30 de setembro deste ano apresentava um CET1 de 15,65%, um Tier1 de 16,7% e um rácio total de 18,01%.
Na apresentação de resultados do terceiro trimestre, Paulo Macedo revelou que seria plausível o banco do estado pagar um dividendo de 250 milhões de euros em 2020, referente aos resulatados de 2019, sendo que para tal será necessário cumprir uma série de requisitos, entre eles os rácios de capital.
É "preciso fazer as contas", mas um dividendo superior a 250 milhões de euros é um cenário "plausível". As declarações foram feitas no dia em que a Caixa aumentou os lucros em 74% nos primeiros nove meses do ano, para 641 milhões de euros, com o banco público a beneficiar com os ganhos obtidos com a venda das unidades em Espanha e África do Sul.