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CEO do JP Morgan: EUA "absolutamente" certos em entrar na guerra comercial com a China

Jamie Dimon mostra-se satisfeito de que estejam a decorrer negociações comerciais entre os EUA e a China, independentemente dos efeitos para ambas as economias, decorrentes das tarifas impostas. E deixa ainda alguns alertas em relação ao conteúdo do acordo.

Giulia Marchi
05 de Abril de 2019 às 12:25
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O CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, concorda com a opção dos Estados Unidos de entrar numa guerra comercial com a China, apesar dos efeitos negativos para a economia no curto prazo.

"Devíamos, absolutamente, ter entrado nela (a guerra comercial)", afirmou Jamie Dimon, numa conferência do Conselho das Relações Externas americano, esta quinta-feira, 4 de abril. "Estamos melhor a lidar com isto agora, o que quer que seja que isso signifique para a economia", completou.

A sustentar a posição do CEO estão as questões de roubo de propriedade intelectual, a falta de reciprocidade nos direitos de investimento e as barreiras para lá das tarifas que travam os EUA na China. Questões que Dimon classifica como "sérias".

Ainda a suportar o otimismo do CEO do JP Morgan estão os dados macroeconómicos. "Esqueçam o ruído", defendeu, "a geopolítica afeta os mercados mas a taxa de desemprego está a descer, os salários estão a subir, a confiança nos negócios está alta e o imobiliário está em escassez de oferta".

Apesar de estar a favor da postura assumida pelo Governo americano, o Jamie Dimon ressalva que os detalhes do acordo serão determinantes. "Não queremos um acordo "da soja". Se eles (os chineses) concordarem comprar-nos 200 mil milhões de dólares em bens, o problema não ficará resolvido", alertou.

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