Notícia
CEO do BPI: “O país precisa de um grande plano de construção de habitação”
João Pedro Oliveira e Costa defende um movimento que permita resolver o problema da habitação ao mesmo tempo que cria emprego e riqueza.
João Pedro Oliveira e Costa defende a criação de um plano público de construção massiva de habitação em Portugal.
"É uma necessidade das pessoas", defendeu na conferência de imprensa de apresentação de resultados do banco.
"70% das famílias tem habitação própria e grande parte foi com crédito, porque o mercado de arrendamento não funciona", argumentou, acrescentando que "se o mercado de arrendamento fosse tão favorável como noutros países, as pessoas arrendavam".
É por isso necessário "criar mais condições para que haja mais habitação para todos".
João Pedro Oliveira e Cista defende também que um plano desta natureza exige construção modular. "Já temos algumas empresas com capacidade de construção industrial, e nesta situação não pode ser construção tradicional, peça a peça", disse.
Um plano de construção deste tipo, a liderar pelo Estado, traria ainda efeitos secundários negativos: "Criaríamos um movimento de criação de emprego e de criação de riqueza muito significativo que ficaria no nosso país", atirou.
O plano que defende teria de resultar em habitação mais barata: "Estamos a conceder muito crédito mas é para casas mais caras", constatou. "Preferia ter isto com mais casas".
Lembrando que "a banca pode apoiar" num plano dessa natureza, o CEO da instituição afastou também que um envolvimento do sistema financeiro possa trazer riscos sistémicos como no passado.
"No BPI não tivemos nenhum problema na habitação e na construção", disse, considerando que "muito do que aconteceu na banca deveu-se a outros aspetos". "Com a regulação que temos e com regras definidas para isso, não vejo que possa ser um problema", concluiu.
"É uma necessidade das pessoas", defendeu na conferência de imprensa de apresentação de resultados do banco.
É por isso necessário "criar mais condições para que haja mais habitação para todos".
João Pedro Oliveira e Cista defende também que um plano desta natureza exige construção modular. "Já temos algumas empresas com capacidade de construção industrial, e nesta situação não pode ser construção tradicional, peça a peça", disse.
Um plano de construção deste tipo, a liderar pelo Estado, traria ainda efeitos secundários negativos: "Criaríamos um movimento de criação de emprego e de criação de riqueza muito significativo que ficaria no nosso país", atirou.
O plano que defende teria de resultar em habitação mais barata: "Estamos a conceder muito crédito mas é para casas mais caras", constatou. "Preferia ter isto com mais casas".
Lembrando que "a banca pode apoiar" num plano dessa natureza, o CEO da instituição afastou também que um envolvimento do sistema financeiro possa trazer riscos sistémicos como no passado.
"No BPI não tivemos nenhum problema na habitação e na construção", disse, considerando que "muito do que aconteceu na banca deveu-se a outros aspetos". "Com a regulação que temos e com regras definidas para isso, não vejo que possa ser um problema", concluiu.