As propostas que foram pré-seleccionadas pelo Banco de Portugal para avançarem na compra do Novo Banco têm de passar pelo crivo de Bruxelas, de acordo com o estabelecido no procedimento de venda e conforma a decisão da Comissão Europeia na altura da Resolução do BES.

Bruxelas terá, assim, uma palavra decisiva, até porque pode requerer a adopção de medidas que limitem distorções de concorrência "ou que garantam a viabilidade da entidade resultante da alienação". 

Por isso se admite que possa ter de haver negociações com os potenciais compradores "para definir os compromissos que estes devam assumir para responder às preocupações manifestadas pela Comissão Europeia".

Além desse crivo, tem de passar também na análise nas entidades de Concorrência a que estejam sujeitos.