Notícia
BES "mau" reduz prejuízos para metade
Com um ativo avaliado em apenas 175 milhões, o banco falido não tem património para cobrir responsabilidades e o buraco continua a agravar-se, ascendendo já a quase 7,2 mil milhões de euros.
24 de Maio de 2022 às 07:51
O falido Banco Espírito Santo (BES) viu o prejuízo reduzir-se para 250 milhões de euros no ano passado. Representa uma queda para cerca de metade face a 2020, ainda assim penalizado pelos juros da dívida que está a pagar aos credores, segundo noticia esta terça-feira o Eco. O buraco deixado pelo banco continua, no entanto, a aumentar para 7,2 mil milhões de euros.
Segundo as contas a que o jornal teve acesso, o BES em liquidação fechou 2021 com um passivo de 7,34 mil milhões de euros, explicado principalmente por três vias: responsabilidades representadas por títulos no valor de três mil milhões, outras provisões no valor de 1,88 mil milhões que visam a cobertura de responsabilidade com impugnações judiciais e passivos subordinados no valor de 1,4 mil milhões relativos a obrigações perpétuas.
Já o ativo está avaliado em apenas 175 milhões. Assim, escreve o Eco, o BES não tem património para cobrir as responsabilidades devidas. A situação dura já há vários anos pelo que o buraco continua a agravar-se, ascendendo já a quase 7,2 mil milhões de euros.
Segundo as contas a que o jornal teve acesso, o BES em liquidação fechou 2021 com um passivo de 7,34 mil milhões de euros, explicado principalmente por três vias: responsabilidades representadas por títulos no valor de três mil milhões, outras provisões no valor de 1,88 mil milhões que visam a cobertura de responsabilidade com impugnações judiciais e passivos subordinados no valor de 1,4 mil milhões relativos a obrigações perpétuas.