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BCP reclama pagamento de dívida de 250 milhões a Aprígio Santos
O BCP é o maior credor do construtor Aprígio Santos, presidente do clube de futebol Naval 1º de Maio, e da sua mulher. O banco de Nuno Amado reclama o pagamento de uma dívida de mais de 250 milhões de euros. No total, o casal, que negociou com a banca um processo especial de revitalização (PER), deve quase 600 milhões de euros. O segundo maior credor é o Estado, que através da Parvalorem reclama uma dívida de 143 milhões.
O empresário da construção e presidente do Naval 1º de Maio e a mulher, Aprígio Santos e Maria Dolores Sebastião, acumularam dívidas de 598 milhões de euros a várias instituições financeiras e outros credores, o que levou o casal a negociar um PER com a banca, que entrou no Tribunal de Cantanhede em Junho, noticia o "Correio da Manhã".
O maior credor do casal é o BCP, que reclama o pagamento de uma dívida de 250,6 milhões de euros. Em segundo lugar surge o Estado que, através da Parvalorem, "holding" que ficou com os créditos incobráveis do antigo BPN, é credor de 143 milhões de euros.
As dívidas acumuladas por Aprígio Santos e a mulher resultam, sobretudo, de créditos bancários contraídos por empresas do casal, em que ambos se assumiram como fiadores e avalistas. No total, a banca é credora de 64% do total da dívida. Na lista de bancos que reclamam o pagamento de dívidas surge ainda o Montepio (70 milhões), a CGD (27,5 milhões), o BPN Crédito (25 milhões), o Banif (4,5 milhões), o BBVA (4,3 milhões).
O Estado, que herdou a dívida ao BPN, é o segundo maior credor do casal, reclamando o pagamento de 143,5 milhões através da Parvalorem.
Há ainda diversas empresas não financeiras, muitas que integram o grupo empresarial de Aprígio Santos e da mulher, que reclamam o pagamento de 68,9 milhões.