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BCP espera concretizar programa de rescisões antes do Verão mas admite atrasos

O BCP espera concretizar o programa de rescisões por mútuo acordo e de reformas amigáveis ainda no primeiro semestre deste ano. Nuno Amado não revelou número de funcionários afectados.

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03 de Fevereiro de 2014 às 19:15
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"Poderá ser antes ou depois do Verão. O que queremos é fazer este processo bem feito, mesmo que isso implique esperar mais dois meses", disse Nuno Amado, esta segunda-feira, 3 de Fevereiro, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados referentes a 2013.

 

Nuno Amado recusou adiantar quantas pessoas serão alvo desta reestruturação, cujos custos de 126,5 milhões de euros foram reflectidos nas contas de 2013. Deste montante, 26 milhões de euros destinaram-se a financiar os custos das reformas antecipadas e rescisões que levaram à saída de 398 pessoas do banco no ano passado. O restante valor servirá para fazer face às indeminizações a pagar com a redução de pessoal a concretizar este ano.

 

Em Setembro de 2013, o banco começou a estudar a possibilidade de avançar com cortes salariais e com um novo plano de rescisões amigáveis,como forma de concretizar a meta de redução de custos com pessoal imposto no plano de reestruturação aprovado por Bruxelas.

 

Este plano impõe a redução dos custos com pessoal em 25% entre o final de 2012 e 31 de Dezembro de 2015.

Em 2012, o banco avançou com um plano para reduzir o quadro de pessoal doméstico em 600 pessoas, número que subiu para cerca de 1.000 trabalhadores com reformas antecipadas e saídas naturais. Este processo implicou um custo extraordinário de 70 milhões de euros. No primeiro semestre de 2013, saíram mais 230 colaboradores, o que teve custos associados de 11,2 milhões e colocou o quadro com 8.744 pessoas.

O BCP fechou o ano de 2013 com 8.584 trabalhadores em Portugal. 

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