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BCP só avalia regresso dos dividendos em setembro

O BPI e a Caixa Geral de Depósitos afirmaram, nos resultados anuais, que vão retomar a distribuição de dividendos pelos acionistas.

A bolsa portuguesa viveu o terceiro melhor mês da sua história, ao valorizar cerca de 17% em novembro. BCP, liderado por Miguel Maya, subiu 57,2%.
Mariline Alves
25 de Fevereiro de 2021 às 18:33
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O BCP só vai decidir se volta a pagar dividendos depois de setembro deste ano. A informação foi avançada esta quinta-feira, 25 de fevereiro, dia em que o banco apresentou lucros de perto de 180 milhões de euros em 2020. 

"A nossa prioridade é a proteção do balanço do banco e continuamos a viver numa crise sanitária" cujo impacto ainda está por definir, afirmou Miguel Maya, CEO do BCP, na apresentação dos resultados para 2020. 

Nesse sentido, não haverá mudança na política de dividendos. "Relativamente a 2020, a nossa política é a mesma. Continuamos sem ter visibilidade sobre a profundidade e duração da crise", disse o gestor. 

"O banco não vai reavaliar o tema dos dividendos em relação a 2020 nunca antes de setembro deste ano", referiu, altura em que vai avaliar o que será "prudente" para o BCP.

O BPI foi o primeiro banco português a anunciar o regresso à distribuição de dividendos, depois de, no ano passado, o Banco Central Europeu ter recomendado a suspensão do pagamento devido ao impacto da covid-19. 

Na conferência de imprensa sobre os resultados de 2020, João Pedro Oliveira e Costa, CEO do banco, afirmou que "o conselho de administração já aprovou a proposta de distribuição de dividendos de 15% dos resultados, que serão liquidados em setembro de 2021, em absoluta correspondência com as recomendações dos reguladores. Será distribuído, em setembro de 2021, 15% do resultado, portanto, 13 milhões de euros".


Também a Caixa Geral de Depósitos disse, nos resultados anuais, que vai propor, em assembleia-geral, o pagamento de 85 milhões de euros em dividendos ao acionista Estado. Na conferência de imprensa, Rui Vilar, "chairman" da Caixa, afirmou que o banco estatal "está em condições de voltar" a distribuir dividendos, isto num ano em que obteve lucros de 492 milhões de euros. 
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