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BBVA lucra 1.929 milhões no final de Setembro
O BBVA, que tem uma pequena operação em Portugal, obteve lucros de 1.929 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Em termos homólogos, o resultado caiu 37,3%, uma vez que as contas de Setembro de 2013 estavam inflacionadas por operações extraordinárias.
O BBVA lucrou 1.929 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma quebra de 37,3% face e igual período de 2013. Esta diminuição resultou do facto de as contas de Setembro do ano passado incorporarem ganhos extraordinários relacionados com a venda do risco da carteira de seguros vida em Espanha, lucros não recorrentes na América Latina e os resultados no banco chinês CNCB. Excluindo este efeito, a subida teria sido de 91,2%.
A actividade no México continua a ser a mais importante em termos de geração de resultados, contribuindo com 1.349 milhões, seguida da actividade em Espanha que assegurou 836 milhões, América do Sul (755 milhões) e Eurásia (471 milhões). Por seu turno, a actividade imobiliária no mercado espanhol gerou perdas de 598 milhões.
Descontando os ganhos extraordinários apurados em 2013, a evolução dos resultados dos primeiros nove meses do ano foi influenciada pela redução das imparidades para a desvalorização de activos financeiros, que recuaram 27,3%, para 3.318 milhões. Já o produto bancário caiu 3%, para 15,59 mil milhões, enquanto os gastos operacionais recuaram 3,6%, fixando-se em 8.046 milhões.
Em termos de actividade, a carteira de crédito manteve-se praticamente inalterada nos 361 mil milhões, sendo acompanhada de uma descida do malparado que se fixou em 2,3%. Por seu turno, os depósitos avançaram 8,5%, totalizando 329 mil milhões.
A solidez do BBVA saiu reforçada, uma vez que o rácio de capital calculado de acordo com as regras de Basileia III em fase de transição se fixou em 11,7%, face ao mínimo de 8% exigido pelas autoridades.