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Bankinter atribui "spread" mínimo de 1,25% a créditos a partir de 150 mil euros (cor.)

O Bankinter passa a atribuir um "spread" mínimo de 1,25% e 1,5% consoante o valor do empréstimo solicitado. Em qualquer dos casos, em Espanha, a margem mínima atribuída é de 1,2%.

Bankinter dá zero a quem não cumprir
Para subscrever o 'Depósito a Prazo Relação' do Bankinter, os clientes deverão aplicar, no mínimo 10.000 euros durante seis meses. Conseguem uma taxa de 1% se domiciliarem o vencimento, tiverem cartão de crédito, serviço de 'homebanking', entre outros produtos. Caso contrário, não recebem nada.
Bruno Simão
16 de Janeiro de 2017 às 13:32
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O Bankinter voltou a alterar as condições dos seus créditos à habitação. Agora, só o valor do empréstimo serve para o cálculo do "spread", a margem que se junta ao indexante (Euribor) para calcular os juros a pagar. O "spread" mínimo mantém-se em 1,25% para os empréstimos superiores a 150 mil euros.

 

Em comunicado enviado às redacções, a sucursal portuguesa do espanhol Bankinter explica que, nos novos créditos, haverá dois novos "spreads" mínimos: 1,25% e 1,5%. Ambos são atribuídos consoante o montante do empréstimo que serve de base ao cálculo do "spread".

 

Assim, o "spread" de 1,25% é para os créditos superiores a 150 mil euros; a partir desse valor, aquela margem dos bancos desce para 1,25%. Até aqui, um dos critérios que poderia definir o "spread" mínimo, e que é agora abandonado, era a combinação do valor do empréstimo face ao valor do imóvel, explica a sucursal liderada por Carlos Brandão. 

 

Num crédito, há uma taxa de juro anual nominal (TAN). Essa taxa é uma percentagem aplicada a um empréstimo que permite o cálculo dos juros aplicados. Uma taxa que pode ser variável ou fixa. Tem como base a Euribor (taxa que os bancos aplicam nos empréstimos concedidos entre si) a que é acrescido o "spread", a margem que os bancos querem para si.

 

A apresentação de um "spread" reduzido tem sido a política do Bankinter desde que entrou em Portugal no ano passado, quando comprou a rede de agências ao Barclays. Começou em Abril de 2016 com uma margem de 1,5%, desceu um mês depois para o mínimo de 1,25%, afastando-se do Deutsche Bank que apresentava, na altura, um "spread" de 1,5% que era o mais baixo do mercado. 

 

"Esta iniciativa confirma o nosso compromisso com o mercado português e reafirma a nossa vontade de apoiar as famílias em Portugal. Disponibilizamos agora os 'spreads' mínimos mais baixos do mercado, depois de termos lançado uma campanha para transferência de crédito habitação e de termos reduzindo quase para metade o tempo entre a solicitação do crédito habitação e a escritura da nova casa", refere Carlos Brandão, presidente da sucursal portuguesa do espanhol Bankinter.

 

Mesmo com as novas regras, os portugueses continuam a pagar um "spread" mais elevado para comprar casa do que o pago em Espanha: 1,2%.

 

A atribuição do "spread" mínimo pode ter como pressuposto a subscrição e manutenção dos seguros de vida, multirriscos e protecção ao crédito, sendo que o site do banco menciona igualmente a hipótese de domiciliação de ordenado na instituição.



(Notícia corrigida às 14:22 para corrigir os "spreads", que se encontravam trocados)

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