Notícia
Banco de Inglaterra avalia viabilidade da KPMG depois dos escândalos
Depois de, no passado Janeiro, a KPMG ver falir uma empresa que estava sobre o seu radar, a Carillion, questões sobre a viabilidade levantam-se, e quem as tem feito é mesmo o Banco de Inglaterra.
20 de Julho de 2018 às 08:01
A unidade de regulação prudencial do Banco de Inglaterra (PRA) está a avaliar se a KPMG terá viabilidade para continuar com a sua actividade, avança o Financial Times.
De acordo com a mesma publicação, instituições financeiras e outros reguladores têm sido sondados de modo a fazer a avaliação da solidez da auditora. O braço do Banco de Inglaterra quer saber se os clientes têm intenção de se afastar ou se a KPMG está com dificuldades em conquistar novos negócios.
As dúvidas surgem na sequência dos recentes escândalos que envolvem empresas auditadas por esta gigante que figura entre as denominadas "big four".
O mais recente escândalo teve como protagonista a Carillion, uma empresa britânica que se dedicava a gerir projectos do Governo e que colapsou. A KPMG era uma das auditoras que supervisionava a Carillion.
Segundo o Financial Times, este tipo de avaliação da parte da PRA não é um procedimento de rotina. Esta entidade actua quando estão envolvidas instituições que podem causar danos sistémicos. Entre os clientes auditados pela KPMG estão o Barclays, Standard Chartered, Legal & General e o Prudential. A KPMG é ainda auditora do próprio Banco de Inglaterra, posição para a qual foi reconduzida em 2017, e a qual já mantém desde 2008.
Recentemente, outra autoridade britânica já se tinha pronunciado negativamente acerca das auditoras em actividade no Reino Unido. A qualidade dos serviços é "inaceitável", classificou o Conselho de Relatórios Financeiros (FCR), segundo a Bloomberg. O FCR disse que os auditores não desafiam os gestores, não são suficientemente cépticos na análise e levam o processo de auditoria de forma inconsistente, para além de acusar uma degradação dos serviços ao longo dos últimos cinco anos.
De acordo com a mesma publicação, instituições financeiras e outros reguladores têm sido sondados de modo a fazer a avaliação da solidez da auditora. O braço do Banco de Inglaterra quer saber se os clientes têm intenção de se afastar ou se a KPMG está com dificuldades em conquistar novos negócios.
O mais recente escândalo teve como protagonista a Carillion, uma empresa britânica que se dedicava a gerir projectos do Governo e que colapsou. A KPMG era uma das auditoras que supervisionava a Carillion.
Segundo o Financial Times, este tipo de avaliação da parte da PRA não é um procedimento de rotina. Esta entidade actua quando estão envolvidas instituições que podem causar danos sistémicos. Entre os clientes auditados pela KPMG estão o Barclays, Standard Chartered, Legal & General e o Prudential. A KPMG é ainda auditora do próprio Banco de Inglaterra, posição para a qual foi reconduzida em 2017, e a qual já mantém desde 2008.
Recentemente, outra autoridade britânica já se tinha pronunciado negativamente acerca das auditoras em actividade no Reino Unido. A qualidade dos serviços é "inaceitável", classificou o Conselho de Relatórios Financeiros (FCR), segundo a Bloomberg. O FCR disse que os auditores não desafiam os gestores, não são suficientemente cépticos na análise e levam o processo de auditoria de forma inconsistente, para além de acusar uma degradação dos serviços ao longo dos últimos cinco anos.