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António Domingues acumula cargos de CEO e chairman na CGD – Económico
Esta terá sido uma das três condições impostas por António Domingues para aceitar o convite para liderar o banco estatal.
António Domingues, o novo líder do banco público, deverá acumular os cargos de presidente executivo (CEO) e de "chairman" da Caixa Geral de Depósitos, avança o Diário Económico.
Segundo a mesma publicação, esta terá sido uma das três condições impostas por António Domingues para aceitar o convite para liderar o banco estatal.
A sua eleição, bem como dos restantes membros do conselho de administração não terá lugar na assembleia-geral agendada para esta quarta-feira, 25 de Maio, segundo confirmou fonte oficial do Ministério das Finanças ao Negócios.
"A nomeação da nova administração será, de facto, adiada", adiantou o gabinete de Mário Centeno, sem indicar nova data para a eleição dos futuros administradores da CGD. No entanto, como accionista único da Caixa, o Estado pode, a qualquer momento, nomear o novo conselho da instituição através de uma deliberação única, sem que seja necessário reunir a assembleia-geral do banco.
Segundo noticiava o Expresso este sábado, António Domingues, o vice-presidente do BPI que o Governo escolheu para liderar a instituição, impôs a realização de um aumento de capital no banco público para aceitar ser presidente da Caixa.
Como o Negócios avança esta quarta-feira, a CGD tem de voltar a dar lucros para que o aumento de capital dispense a autorização de Bruxelas. As regras europeias permitem que o Estado injecte dinheiro na CGD sem que tal seja considerado ajuda estatal desde que o reforço de capital seja feito de acordo com o "comportamento normal de mercado". Isto é, em condições que poderiam ser aceites por um investidor privado e na expectativa de que seja possível rentabilizar o capital investido.