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António Ramalho: "Não comento palavras do Presidente da República"

António Ramalho não revela se já terminaram as investigações sobre a sua idoneidade iniciadas pelo BCE e pelo próprio banco. O CEO diz que o valor das injeções recebidas está apenas ligeiramente acima do cenário central.

Pedro Catarino
09 de Março de 2022 às 18:44
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"Por educação e institucionalismo não comento palavras do senhor Presidente da República". É desta forma que António Ramalho reage às palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, que comentou uma possível nova injeção no Novo Banco dizendo que o país não precisa de mais "obras de Santa Engrácia".

A resposta do CEO da instituição financeira aconteceu na apresentação dos resultados do Novo Banco em 2021, ano em que pela primeira vez teve lucros e no qual anunciou novo pedido de injeção, desta vez no valor de 209 milhões de euros. 

"Não há uma fotografia minha com Luís Filipe Vieira"

O CEO do Novo Banco foi também questionado sobre as investigações iniciadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo próprio banco, sobre sua idoneidade. As inquirições têm por base a alegada relação que terá mantido com o antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, e foram iniciadas depois de terem sido reveladas escutas telefónicas em que o presidente executivo da instituição financeira terá falado em "ajudar a preparar" Vieira para a audição na comissão parlamentar inquérito sobre o banco.

O líder da instituição não revelou o andamento destes processos, nem se destes já resultaram conclusões, mas sublinhou que na profissão que ocupa, "a idoneidade é avaliada em permanência, o presidente é escrutinado com particular ênfase", e que este processo "implicou uma auto-avaliação".

Ramalho voltou a rejeitar a alegada relação com o antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica: "Não há uma fotografia minha com Luís Filipe Vieira", garantiu, realçando que "já toda gente entendeu que não existe relação nenhuma". 

Desafiado a dizer se sai do banco caso conclua que a sua presença é prejudicial à instituição, o presidente executivo do Novo Banco assegurou que está "totalmente comprometido até 2024". 
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