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Agosto e setembro com mais sinistralidade que em 2019

A pandemia mexeu com o modelo de negócio. Uma área muito impactada foi a dos acidentes de trabalho sobretudo nas seguradoras de têm maiores carteiras neste ramo com muitos contratos suspensos e renegociados.

Filipe Fernandes ffernandes@mediafin.pt 03 de Novembro de 2020 às 17:55

"O ramo não vida tem uma correlação muito direta com o crescimento económico portanto se a economia não cresce e a procura quebra, o ramo sofre", referiu José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras.

 

No automóvel, a sinistralidade baixou nos meses confinados, mas houve fatores que mitigaram essa baixa que não foi tão pronunciada, os custos com sinistros baixaram nos primeiros oito meses de 7 a 8%, em que houve disrupções no abastecimento de peças o que levou a custos mais elevados. "À medida que as pessoas desconfiam há muito mais pessoas a utilizar automóvel e que anteriormente utilizava transportes públicos. Os meses de agosto e setembro tiveram custos de sinistralidade superiores aos do ano passado", assinalou José Galamba de Oliveira.

 

Cada companhia tem de analisar a sua carteira, o perfil de risco, sobre o impacto da pandemia na sua carteira e tomar decisões em consonância e há companhias que já anunciaram decisões como bonificações, mas "não há uma decisão concertada no setor".

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