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Acordo entre bancos e sindicatos prevê aumentos retroativos de 0,8% nos salários

A banca acordou com os sindicatos um novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), com aumentos retroativos a 1 de janeiro, de 0,80% na tabela salarial, revelou o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN).

Faria de Oliveira é o presidente da Associação Portuguesa de Bancos Miguel Baltazar
26 de Setembro de 2019 às 13:45
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Na sua página de internet, o sindicato adianta que o acordo foi fechado há seis dias, a 20 de setembro, numa reunião realizada na sede da Associação Portuguesa de Bancos, com intervenção do SBN, Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e Sindicato Independente da Banca (SIB).

 

Nessa reunião "foi acordada a revisão do ACT para o setor bancário para 2019, no decurso do processo negocial", acrescenta o sindicato, destacando dois pontos: a atualização de 0,80% da tabela salarial, cláusulas de expressão pecuniária (como diuturnidades), pensões de reforma e pensões de sobrevivência, e a atualização do subsídio de refeição para 9,65 euros por dia (resultando num aumento de 1,57% face ao valor atual).

 

"Estes aumentos são retroativos a 01 de janeiro de 2019, com exceção das ajudas de custo e remuneração do trabalho suplementar, conforme previsto no ACT", acrescenta o SBN na informação publicada na sua página, resultante de um comunicado conjunto dos sindicatos.

 

Nesse documento, os sindicalistas retiram a conclusão de que, no processo de revisão do ACT para este ano, a inexistência de uma mesa negocial única, com todos os sindicatos do setor, "não tem permitido alcançar ganhos mais significativos" para a classe, nomeadamente, ao nível dos aumentos salariais.

 

E que a negociação coletiva, em geral, e a revisão do ACT para o setor bancário, em particular, é um processo demorado e complexo, com momentos próprios de negociação, potencialmente escalável para formatos de conflito, que obrigam a uma intervenção firme e ponderada, acrescentam.

 

"Assim, o afã (ou a vertigem) de ser o primeiro a anunciar (ou a conseguir) um acordo na revisão de uma convenção coletiva não pode ser nunca o 'leitmotiv' ou objetivo orientador das negociações, particularmente na revisão do ACT do setor bancário, sob pena de serem os trabalhadores os prejudicados", denunciam os sindicatos SNQTB, SBN e SIB, naquele documento.

 

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