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12 gráficos que mostram como se portaram os cinco principais bancos em 2018
CGD, BCP, Santander Totta, Novo Banco e BPI já apresentaram resultados. O Negócios mostra como evoluiu a atividade dos cinco principais bancos a operar em Portugal durante 2018.
Crédito bruto desceu em 2018
O crédito bruto desceu de forma generalizada no ano passado. Enquanto o Novo Banco registou uma quebra de 9%, na CGD o recuo foi de 8%. Em 2018 houve venda de carteiras de crédito.
Recursos totais em crescimento
Os recursos totais de clientes, nos quais se incluem os depósitos, registaram um aumento no ano passado. A subida mais expressiva foi no Santander Totta - cresceram 7%. A exceção foi o Novo Banco.
Menos créditos para mais depósitos
O rácio de transformação mede o equilíbrio entre crédito e recursos. O indicador está a diminuir, o que significa que os bancos têm menos crédito concedido face aos recursos de clientes.
Produto bancário com evolução mista
Os bancos registaram uma queda do produto bancário global, ainda que a operação tenha melhorado. O Novo Banco teve a maior queda (no consolidado). Os espanhóis melhoraram.
Margem financeira a crescer
A CGD foi o único banco que registou uma descida da margem financeira, ainda que ligeira. Já o Santander Totta foi o que conseguiu melhorar este indicador de forma mais significativa.
Comissões continuam em alta
As comissões líquidas aumentaram em 2018. Entre os bancos nacionais foi o Santander Totta o que registou a subida mais acentuada. Mas foi o BCP que mais receitas arrecadou.
Custos mantêm sinal de descida
Os custos continuaram a aliviar. O BPI, Novo Banco e e CGD foram os três bancos que mais reduziram as despesas, em 15%, 11% e 9%, respetivamente, no ano passado.
Bancos reduzem imparidades
A diminuição das imparidades foi um dos principais catalisadores dos resultados positivos do setor, em 2018. A queda mais pronunciada foi a do banco estatal.
Resultados positivos em 2018
Mesmo com os prejuízos de 1,4 mil milhões do Novo Banco, o conjunto dos principais bancos teve lucros em 2018. Foram 375 milhões que seriam 2 mil milhões não fosse o NB.
Fundos próprios estão melhores
Os rácios de capital CET1 têm vindo a ser reforçados pelos bancos. E o ano passado não foi diferente. O Santander Totta continua a ser o banco com o rácio mais elevado.
Bancos têm menos malparado
Os esforços de redução de crédito malparado estão à vista. O volume dos empréstimos em incumprimento recuou em 7 mil milhões de euros no ano passado.
Rácio de NPL está a recuar
O Novo Banco continua a ser o que apresenta o rácio de "Non-Performing Loans" (NPL) mais elevado. Já os bancos espanhóis são os que têm os rácios mais baixos do sistema.
06 de Março de 2019 às 15:27
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