Notícia
Volkswagen pondera investir em fornecedores chineses do ramo automóvel
A fabricante de automóveis alemã está a ponderar investir em fornecedores chineses para assegurar que tem acesso às tecnologias essenciais para o futuro do setor.
23 de Agosto de 2019 às 11:14
A Volkswagen está a explorar potenciais investimentos em fornecedores chineses do setor automóvel para assegurar que terá acesso às tecnologias essenciais para o desenvolvimento de carros no futuro.
As opções em discussão, segundo disse uma fonte próxima à Bloomberg, incluem a aquisição de capital ou a constituição de "joint ventures" com fornecedores chineses, em particular com as empresas que têm desenvolvido tecnologia usada em automóveis elétricos. As ações da Volkswagen estão a reagir ligeiramente com uma subida de 0,4% na bolsa de valores de Frankfurt.
Entre as empresas em consideração está a Guoxuan High-Tech, fornecedora de baterias com sede na província chinesa de Anhui. Após a notícia da Bloomberg, as ações da cotada na bolsa de valores em Shenzhen subiram 6%, mais do que duplicando o ganho que regista este ano. A empresa tem um valor de mercado de 2,1 mil milhões de dólares.
Em resposta oficial à Bloomberg, a Volkswagen disse que está em conversações "com diferentes fornecedores locais para possíveis cooperações no futuro". "A avaliação da nossa capacidade de oferta de baterias na China está em andamento e é necessária para um volume elevado de produção de mobilidade elétrica", referiu a mesma fonte.
A tecnologia à volta das baterias é crucial para a empresa alemã, que continua a ser a maior fabricante de automóveis do mundo mas vê esse título ser ameaçado pela transformação elétrica. Para competir com a China e os EUA, que têm sido os líderes nos veículos elétricos, a Volkswagen tem de assegurar o fornecimento de um elevado volume de baterias e da tecnologia que as melhora.
Em abril, o CEO da empresa, Herbert Diess, anunciou em Xangai que a Volkswagen vai ter um "hub" de produção e um centro de investigação na China, mostrando o compromisso em investir mais no mercado chinês.
O objetivo da cotada alemã é ter entregue 22 milhões de veículos totalmente elétricos até 2028, sendo que mais de metade desses automóveis serão feitos na China.
As opções em discussão, segundo disse uma fonte próxima à Bloomberg, incluem a aquisição de capital ou a constituição de "joint ventures" com fornecedores chineses, em particular com as empresas que têm desenvolvido tecnologia usada em automóveis elétricos. As ações da Volkswagen estão a reagir ligeiramente com uma subida de 0,4% na bolsa de valores de Frankfurt.
Em resposta oficial à Bloomberg, a Volkswagen disse que está em conversações "com diferentes fornecedores locais para possíveis cooperações no futuro". "A avaliação da nossa capacidade de oferta de baterias na China está em andamento e é necessária para um volume elevado de produção de mobilidade elétrica", referiu a mesma fonte.
A tecnologia à volta das baterias é crucial para a empresa alemã, que continua a ser a maior fabricante de automóveis do mundo mas vê esse título ser ameaçado pela transformação elétrica. Para competir com a China e os EUA, que têm sido os líderes nos veículos elétricos, a Volkswagen tem de assegurar o fornecimento de um elevado volume de baterias e da tecnologia que as melhora.
Em abril, o CEO da empresa, Herbert Diess, anunciou em Xangai que a Volkswagen vai ter um "hub" de produção e um centro de investigação na China, mostrando o compromisso em investir mais no mercado chinês.
O objetivo da cotada alemã é ter entregue 22 milhões de veículos totalmente elétricos até 2028, sendo que mais de metade desses automóveis serão feitos na China.