A Toyota vendeu no ano passado 10,5 milhões de veículos, uma redução de 0,1% face ao ano anterior. No entanto, os dados divulgados esta segunda-feira pela empresa nipónica permitem perceber que mantém o estatuto de fabricante que mais automóveis vende em todo o mundo, pelo terceiro ano consecutivo.

Apesar de a Toyota ter sido influenciada pelos problemas nas cadeias de abastecimento, o grupo explicou que a maior procura no continente asiático e uma subida na capacidade de produção – através de processos de otimização nessa geografia, bem como nos Estados Unidos – levaram a um incremento de 5% da produção no ano passado.

A fabricante de carros japonesa reviu em novembro as perspetivas de produção para o atual ano financeiro, que termina em março, e espera produzir 9,2 milhões de veículos. A anterior estimativa tinha sido de 9,7 milhões.

Em segundo lugar no “ranking” global de vendas de automóveis, está o grupo Volkswagen, que apresentou este mês o número de entregas anuais mais baixo numa década, no total de 8,3 milhões de veículos.

O grupo alemão foi prejudicado pelos confinamentos na China, tentando conter a covid-19, e pelas múltiplas disrupções que encontrou nas cadeias de abastecimento.

A Toyota conseguiu aumentar as vendas de ligeiros de passageiros na União Europeia (UE) em 7,7%, num ano em que as vendas de carros nos 27 caíram para o valor mais baixo desde 1993. O grupo Volkswagen, contudo, viu as vendas na UE encolherem 5,2%.

Contudo, o grupo germânico, que engloba as marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Seat, Cupra, Porsche, Bentley e Lamborghini, tem 2,3 milhões de carros nos mercados da UE contra apenas 662 mil da Toyota.