Notícia
Tesla vai fazer revolução na administração
A Tesla vai propor aos acionistas uma revolução no conselho de administração.
Negócios
21 de Abril de 2019 às 12:58
A Tesla vai fazer uma verdadeira revolução ao nível do seu conselho de administração. Vai dizer adeus a gestores que estão na empresa há muitos anos e vai reduzir o conselho de 11 para 9 elementos.
Os acionistas da Tesla vão ser chamado a votar a redução da duração dos mandatos dos gestores de três para dois anos na assembleia geral de 11 de junho.
Assim, Brad Buss, Antonio Gracias, Stephen Jurvetson e Linda Johnson Rice vão sair do conselho nos próximos dois anos. Buss e Rice não estão na lista das nomeações para o conselho que será discutida na assembleia geral de junho deste ano. Jurvetson - que está de licença desde as alegações de condutas irregulares na sua empresa de capital de risco em 2017 mas que regressará este mês- manter-se-á até ao encontro de 2020.
Antonio Gracias, que detém um fundo de investimento, indicou que não continuará no conselho da Tesla depois de terminar o seu mandato, no final do próximo ano.
Buss, Gracias e Jurvetson estão há muito associados ao fundador da Tesla, Elon Musk. Gracias e Jurvetson estão, também, na administração da empresa para as aventuras espaciais de Musk, a SpaceX.
Recentemente integraram o conselho da Tesla o fundador da Oracle, Larry Ellison, e a especialista em recursos humanos da Walgreens Boots Alliance, Kathleen Wilson-Thompson, tendo também nomeado Robyn Denholm presidente não executivo, depois de Elon Musk ter sido forçado a sair das funções de "chairman", num acordo com a SEC.
Estas mudanças acontecem num momento em que a Tesla tenta responder às críticas de défice de governação.
E acontecem numa semana importante para a empresa. Na segunda, a Tesla vai fazer um encontro para investidores, para mostrar os progressos nos carros autónomos, nomeadamente no seu projeto designado Autopilot. Na quarta-feira apresentará os resultados do primeiro trimestre.
E Musk e a SEC têm até quinta-feira, 25 de abril, para chegarem a acordo na disputa sobre os tweets de Musk, depois de ambas as partes terem pedido mais tempo, face à data inicialmente estabelecido de 18 de abril.
As ações da Tesla estão, este ano, em queda de 18%, o que compara com os ganhos de 21% que o Nasdaq leva.
Os acionistas da Tesla vão ser chamado a votar a redução da duração dos mandatos dos gestores de três para dois anos na assembleia geral de 11 de junho.
Antonio Gracias, que detém um fundo de investimento, indicou que não continuará no conselho da Tesla depois de terminar o seu mandato, no final do próximo ano.
Buss, Gracias e Jurvetson estão há muito associados ao fundador da Tesla, Elon Musk. Gracias e Jurvetson estão, também, na administração da empresa para as aventuras espaciais de Musk, a SpaceX.
Recentemente integraram o conselho da Tesla o fundador da Oracle, Larry Ellison, e a especialista em recursos humanos da Walgreens Boots Alliance, Kathleen Wilson-Thompson, tendo também nomeado Robyn Denholm presidente não executivo, depois de Elon Musk ter sido forçado a sair das funções de "chairman", num acordo com a SEC.
Estas mudanças acontecem num momento em que a Tesla tenta responder às críticas de défice de governação.
E acontecem numa semana importante para a empresa. Na segunda, a Tesla vai fazer um encontro para investidores, para mostrar os progressos nos carros autónomos, nomeadamente no seu projeto designado Autopilot. Na quarta-feira apresentará os resultados do primeiro trimestre.
E Musk e a SEC têm até quinta-feira, 25 de abril, para chegarem a acordo na disputa sobre os tweets de Musk, depois de ambas as partes terem pedido mais tempo, face à data inicialmente estabelecido de 18 de abril.
As ações da Tesla estão, este ano, em queda de 18%, o que compara com os ganhos de 21% que o Nasdaq leva.