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Tesla anuncia corte temporário de até 30% nos salários dos trabalhadores

A fabricante de veículos elétricos disse que ia reduzir temporariamente o ordenado dos quadros administrativos em 30%, para conter o impacto económico do coronavírus. Diretores terão uma redução de 20%, enquanto que os restantes trabalhadores um corte de 10%.

Reuters
08 de Abril de 2020 às 10:32
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A Tesla anunciou que ia executar um corte nos salários de todos os seus quadros administrativos em 30%, de forma temporária, a partir da próxima segunda-feira, dia 13 de abril, numa tentativa de conter os custos, depois do coronavírus ter obrigado a empresa a encerrar operações em muitas geografias. 

Nos Estados Unidos, os membros do quadro de administração que sejam pelo menos vice-presidentes vão ter as reduções salariais mais acentuadas (-30%), seguidos dos diretores (-20%) e dos restantes trabalhadores que terão um corte de 10% nos seus salários, de acordo com um documento da Tesla, a que a Bloomberg teve acesso. Fora dos Estados Unidos, as reduções serão semelhantes. 

Esta tem sido uma medida adotada por várias empresas de todos os setores, devido ao impacto que o coronavírus está a ser no seu desempenho operacional. A Tesla foi uma das visadas, numa altura em que a produção dos veículos de Model Y estava a aumentar de forma exponencial. 

Devido ao coronavírus a empresa suspendeu também a construção da sua fábrica em Xangai, na China, e não avançou, para já, com os seus planos de construir uma unidade de produção em Berlim, na Alemanha. 

"Este é um sacrifício partilhado em toda a empresa que nos permitem progredir nestes tempos difíceis", escreveu a empresa com cerca de 56 mil empregados, no documento divulgado pela agência de notícias. 

Depois de ter suspendido a produção nas fábricas dos Estados Unidos, a Tesla adianta agora que planeia retomar o normal funcionamento a partir do dia 4 de maio no país.

O coronavírus tem feito estragos um pouco por todos os setores, mas o automóvel tem sido um dos principais visados. Hoje, a Daimler, dona da Mercedes, anunciou também que as vendas caíram cerca de 15% no primeiro trimestre deste ano em todo o mundo, devido ao coronavírus. Só na China, a queda foi na ordem dos 20%. 

Também a BMW deverá anunciar hoje os números relativos às encomendas de veículos e a Bloomberg avança que as quedas podem ser superiores às da rival Daimler. 
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