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Salvador Caetano passa a ser distribuidor da Nissan em Portugal
A Salvador Caetano Auto passará a ser responsável pela importação e distribuição da fabricante automóvel japonesa. A transferência das operações deverá estar concluída em novembro.
A Salvador Caetano Auto, do grupo Salvador Caetano, vai passar a ser a importadora e distribuidora dos automóveis novos da Nissan, sendo ainda responsável pela distribuição de peças e serviços em Portugal, informou esta quinta-feira a fabricante nipónica em comunicado.
A conclusão da operação, refere o documento, está pendente de aprovação das autoridades da concorrência.
"Portugal é atualmente gerido, com Espanha, no âmbito da Unidade de Negócios Regional (RBU) Ibéria. No âmbito da parceria hoje anunciada, todas as operações em Portugal serão transferidas para a Salvador Caetano Auto como novo parceiro de distribuição para este mercado. Como parte do acordo, a Nissan transferirá todos os seus funcionários em Portugal para o novo importador", indica ainda o comunicado.
As alterações aos negócios da Nissan em Portugal "foram hoje comunicadas aos funcionários e concessionários da Nissan em Portugal" e a transferência das operações da Nissan em Portugal para a Salvador Caetano Auto inicia-se hoje e deverá estar concluída em novembro de 2023.
"Esta decisão segue-se a uma extensa análise das nossas operações em Portugal e baseia-se no roteiro da Nissan para o crescimento sustentável, que implica a racionalização do nosso negócio, bem como a priorização e foco, para transformar a organização numa empresa mais simples e ágil", disse Sinan Ozkok, diretor executivo dos Mercados Independentes e vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da região Nissan AMIEO (África, Médio Oriente, Índia, Europa e Oceânia), citado no comunicado.
"Estamos satisfeitos por ter a Salvador Caetano como nosso parceiro em Portugal. Sendo uma empresa portuguesa com mais de 70 anos de história no setor automóvel, a Salvador Caetano opera atualmente em mais de 40 países e tem um conhecimento aprofundado do mercado português", acrescenta Ozkok.