Notícia
Produção de elétricos na Stellantis de Mangualde arranca já este ano
O anúncio foi feito pelo CEO da Stellantis, Carlos Tavares, no congresso da Ordem dos Engenheiros. É uma antecipação de um ano face ao que estava previsto.
A produção em série das versões elétricas dos furgões fabricados na Stellantis Mangualde vai arrancar ainda este ano, revelou esta quinta-feira o CEO do grupo automóvel.
Em março do ano passado, Carlos Tavares tinha anunciado que a fábrica portuguesa do grupo começaria a produzir veículos elétricos das marcas Citroën, Fiat, Opel e Peugeot, mas apenas em 2025.
Carlos Tavares destacou, num encontro com jornalistas à margem do congresso da Ordem dos Engenheiros, no Porto, o desempenho da fábrica portuguesa. "Em termos de custo e qualidade, Mangualde é a melhor fábrica do grupo na Europa. E a nível mundial está no pódio", frisou.
Depois do recorde de produção da fábrica de Mangualde no ano passado, a unidade portuguesa terá um novo marco este ano "com o início da produção das versões elétricas", indicou o gestor, sem detalhar em que altura do ano.
A unidade portuguesa produz veículos comerciais ligeiros e versões de passageiros dos modelos Citroën Berlingo/Berlingo Van, Fiat Doblò, Opel Combo/Combo Cargo e Peugeot Partner/Rifter.
Questionado sobre se a Stellantis poderá tentar fazer aquisições nesse contexto, Carlos Tavares respondeu "claro que sim, estamos atentos a oportunidades". Admitiu, contudo, que para poder comprar algum fabricante na Europa será necessário que as normas "antitrust" da UE mudem.
Em março do ano passado, Carlos Tavares tinha anunciado que a fábrica portuguesa do grupo começaria a produzir veículos elétricos das marcas Citroën, Fiat, Opel e Peugeot, mas apenas em 2025.
Depois do recorde de produção da fábrica de Mangualde no ano passado, a unidade portuguesa terá um novo marco este ano "com o início da produção das versões elétricas", indicou o gestor, sem detalhar em que altura do ano.
A unidade portuguesa produz veículos comerciais ligeiros e versões de passageiros dos modelos Citroën Berlingo/Berlingo Van, Fiat Doblò, Opel Combo/Combo Cargo e Peugeot Partner/Rifter.
Atento a marcas que sofram com ofensiva chinesa
Carlos Tavares antecipa uma consolidação no setor automóvel na próxima década. Este movimento, diz, resultará da pressão que os fabricantes chineses podem exercer, colocando carros elétricos ao preço dos de combustão interna, graças aos custos cerca de 30% inferiores face aos fabricantes ocidentais. "Quem vender com prejuízo vai acabar por desaparecer e quem não conseguir baixar custos e mantiver preços altos vai perder quota e também arrisca desaparecer", considerou.Questionado sobre se a Stellantis poderá tentar fazer aquisições nesse contexto, Carlos Tavares respondeu "claro que sim, estamos atentos a oportunidades". Admitiu, contudo, que para poder comprar algum fabricante na Europa será necessário que as normas "antitrust" da UE mudem.