"Aqui aplica-se o que há de melhor no modelo social europeu. A Autoeuropa tem uma tradição de negociação laboral. A mesa de negociações é o local em que os interesses dos trabalhadores e dos empregadores se devem unir para obter compromissos", declarou Paulo Portas, na cerimónia de assinatura do contrato entre o Estado e a empresa do universo Volkswagen.

O vice-primeiro-ministro apelidou a assinatura deste contrato, que permitirá à fábrica de Palmela produzir novos modelos nos próximos cinco anos, como histórico para o investimento em Portugal.

O número dois do Governo disse, ainda, que neste momento concreto, ou seja em 2014, o projecto desta dimensão significa que "Portugal é um bom país para investir".

De seguida, Paulo Portas interpreta este sinal como mais um que confirma que Portugal "vive uma mudança de ciclo".

O governante enfatizou a importância do acompanhamento do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho neste processo, bem como do ministro da Economia António Pires de Lima. Portas não esqueceu, no entanto, do antecessor na pasta da Economia, o independente Álvaro Santos Pereira.

A importância deste investimento da Autoeuropa, enquanto projecto, é evidente para Paulo Portas, uma vez que quando se fala de exportações, na óptica do vice-primeiro-ministro, fala-se muitas vezes em sectores, mas no caso da fábrica de Palmela "faz sentido em falar em empresa exportadora", remata.

A finalizar, Paulo Portas disse que este processo envolveu esforços contínuos do Governo, mas que "tudo acaba bem quando termina bem".