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Indústria automóvel lidera no desemprego. Num ano, aumentou 26%

Número de desempregados associados ao setor automóvel aumentou para 2.241 em outubro. Setor teve o maior aumento homólogo entre os diferentes setores de atividade. Região Norte é uma das mais afetadas, com o encerramento da Coindu e a falência da Cablerías Group.

Os veículos movidos a energias alternativas representaram 51,7% do total no primeiro semestre.
Stephen Lam/Reuterts
05 de Dezembro de 2024 às 09:19
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Após a retoma pós-pandemia, o setor da indústria automóvel está a registar a maior perda de postos de trabalho a nível nacional, avança esta quinta-feira o Jornal de Notícias. Entre outrubro de 2023 e outubro deste ano, o número de desempregados aumentou 26%, evidenciando um novo período de instabilidade no setor.

Segundo o Jornal de Notícias, o número de desempregados associados a este setor de atividade passou de 1.686 em outubro do ano passado para 2.241 em outubro deste ano. Ou seja, há agora mais 439 desempregados do que em igual período homólogo. Este é o maior aumento homólogo entre os diferentes setores de atividade, superando o das atividades de informação e comunicação (22,2%) e da indústria de papel (16,7%).

A região norte é uma das mais afetadas por este aumento. Em Valença, os cerca de 200 trabalhadores da fábrica de cablagens para veículos automóveis Cablerías Group estão à espera do pior, depois da empresa ter anunciado que entrou em insolvência. Temem ter o mesmo destino que os 350 trabalhadores do grupo Coindu, que anunciou um despedimento coletivo há uma semana e o encerramento da fábrica em Arcos de Valdevez.

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