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Governo espanhol lamenta decisão da Nissan de encerrar fábrica de Barcelona
A fabricante japonesa anunciou o encerramento de duas fábricas, a redução da sua gama e pretende diminuir em 20% o volume de produção nos próximos três anos.
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28 de Maio de 2020 às 12:39
A construtora de automóveis japonesa Nissan informou esta quinta-feira o Governo espanhol que vai encerrar a sua fábrica de Barcelona, que emprega 3.000 pessoas, decisão que Madrid "lamenta", segundo comunicado do Ministério da Indústria de Espanha.
O executivo espanhol insiste que a continuidade da fábrica de Barcelona, que emprega diretamente cerca de 3.000 pessoas e indiretamente mais 30.000, faz sentido económico para a Nissan Motor, "sendo mais rentável investir do que assumir o custo do encerramento, que poderá ultrapassar os 1.000 milhões de euros".
Madrid propôs à presidência da multinacional japonesa a criação de um grupo de trabalho para procurar alternativas ao fecho da fábrica.
O Ministério da Indústria espanhol defende que a continuidade da fábrica de Barcelona é possível através do plano de viabilidade apresentado há alguns meses à presidência da Nissan e preparado conjuntamente com o Governo regional da Catalunha e ainda com a Câmara Municipal de Barcelona.
"A fábrica de Barcelona é de natureza estratégica, uma vez que a saída de Barcelona e de Espanha significa abandonar a União Europeia, com o consequente custo de reputação num mercado de mais de 500 milhões de pessoas", acrescenta o comunicado.
Madrid assinala que, uma vez conhecida a decisão, que lhe foi comunicada oficialmente esta manhã, terá início um período de negociações em que serão estabelecidos os termos e condições do processo.
Assim, o Governo espanhol vai convocar nos próximos dias o executivo regional, a Câmara Municipal de Barcelona e as centrais sindicais para analisar conjuntamente a situação e estudar os diferentes cenários para o futuro.
A fabricante japonesa anunciou hoje o seu plano a três anos para a sobrevivência da empresa, apostando na redução significativa dos custos fixos.
E a estratégia prevê uma diminuição de 20% nos volumes de produção, que inclui o encerramento da fábrica em Espanha mas também, embora não no imediato, de uma fábrica na Indonésia.
A marca vai igualmente "emagrecer" a sua gama, passando dos atuais 69 modelos para menos de 55. Os recursos serão concentrados nos modelos mais competitivos em termos globais, incluindo o Qashqai, o X-Trail, os veículos elétricos, como o Leaf, e os desportivos.
Os anúncios surgem no dia em que a Nissan reportou prejuízos de 671,2 mil milhões de ienes (5,6 mil milhões de euros) no exercício fiscal e uma perda operacional de 40,5 mil milhões de ienes (342 milhões de euros), a primeira em 11 anos e a maior em duas décadas.
O executivo espanhol insiste que a continuidade da fábrica de Barcelona, que emprega diretamente cerca de 3.000 pessoas e indiretamente mais 30.000, faz sentido económico para a Nissan Motor, "sendo mais rentável investir do que assumir o custo do encerramento, que poderá ultrapassar os 1.000 milhões de euros".
O Ministério da Indústria espanhol defende que a continuidade da fábrica de Barcelona é possível através do plano de viabilidade apresentado há alguns meses à presidência da Nissan e preparado conjuntamente com o Governo regional da Catalunha e ainda com a Câmara Municipal de Barcelona.
"A fábrica de Barcelona é de natureza estratégica, uma vez que a saída de Barcelona e de Espanha significa abandonar a União Europeia, com o consequente custo de reputação num mercado de mais de 500 milhões de pessoas", acrescenta o comunicado.
Madrid assinala que, uma vez conhecida a decisão, que lhe foi comunicada oficialmente esta manhã, terá início um período de negociações em que serão estabelecidos os termos e condições do processo.
Assim, o Governo espanhol vai convocar nos próximos dias o executivo regional, a Câmara Municipal de Barcelona e as centrais sindicais para analisar conjuntamente a situação e estudar os diferentes cenários para o futuro.
A fabricante japonesa anunciou hoje o seu plano a três anos para a sobrevivência da empresa, apostando na redução significativa dos custos fixos.
E a estratégia prevê uma diminuição de 20% nos volumes de produção, que inclui o encerramento da fábrica em Espanha mas também, embora não no imediato, de uma fábrica na Indonésia.
A marca vai igualmente "emagrecer" a sua gama, passando dos atuais 69 modelos para menos de 55. Os recursos serão concentrados nos modelos mais competitivos em termos globais, incluindo o Qashqai, o X-Trail, os veículos elétricos, como o Leaf, e os desportivos.
Os anúncios surgem no dia em que a Nissan reportou prejuízos de 671,2 mil milhões de ienes (5,6 mil milhões de euros) no exercício fiscal e uma perda operacional de 40,5 mil milhões de ienes (342 milhões de euros), a primeira em 11 anos e a maior em duas décadas.