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General Motors duplica lucros no trimestre

A venda de camiões nos EUA e o aumento da procura de veículos do segmento de luxo na China sustentaram o resultado positivo da dona de marcas como a Opel ou Cadillac. O negócio na Europa e na América Latina continuou a dar prejuízo.

5.ª Mary Barra (CEO General Motors)
A Forbes diz ter sido um bom ano para Mary Barra à frente da General Motors. Em Janeiro fez dois anos que está à frente da empresa e comemorou-o com um novo cargo: “chairman”. A Forbes atribui a promoção, que diz não ter sido surpresa, aos bons resultados que tem conseguido.
Bloomberg
25 de Outubro de 2016 às 13:13
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A General Motors terminou o terceiro trimestre com lucros de 2,8 mil milhões de dólares (2,57 mil milhões de euros à cotação actual), um crescimento de 104% em relação ao período homólogo de 2015 e acima das estimativas dos analistas.

Os resultados do fabricante automóvel de origem norte-americana foram impulsionados pela venda de camiões nos EUA, proporcionando maiores margens, e pelo aumento da procura de veículos do segmento de luxo – como a Cadillac e a Buick - no mercado chinês.

Os lucros da companhia liderada por Mary Barra (na foto) saíram a 1,72 dólares por acção contra os 1,47 dólares que eram esperados pelos especialistas sondados pela Bloomberg.

A receita no trimestre ascendeu a 39,3 mil milhões de euros, um recorde, colocando o fabricante a caminho de um ano histórico em termos de lucros. A empresa tem estado a beneficiar do sentimento positivo no mercado automóvel a nível mundial, com o aumento sucessivo das vendas, apesar de os números mais recentes apontarem para o princípio de uma estabilização.

Apesar do bom desempenho na América do Norte, nos mercados europeu e da América do Sul o terreno é mais acidentado para a actividade da GM. A actividade foi negativa em 111 milhões de euros no terceiro trimestre e em 130,4 milhões de euros na Europa, em ambos os casos reduzindo para quase metade as perdas do mesmo período ano anterior.

Em Julho a empresa dona de marcas como a Chevrolet e a Opel, estimou que a saída do Reino Unido da União Europeia custasse às marcas que são comercializadas naquele país em torno de 400 milhões de dólares (367,44 milhões de euros) no segundo semestre do ano, afectando sobretudo a insígnia Vauxhall.

Na pré-abertura, os títulos da GM seguem a valorizar 1,3% para 33,41 dólares, depois de esta segunda-feira terem fechado a sessão com ganhos de 2,93% em Nova Iorque.

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