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Exportações de componentes para automóveis aceleram em setembro pelo 17.ª mês consecutivo

Esta foi a sexta vez este ano - em nove meses - em que o valor mensal das vendas ao exterior de componentes para automóveis foi superior a 1.000 milhões de euros.

Nos primeiros nove meses do ano as vendas para o exterior de componentes atingiram os 7,4 mil milhões de euros.
João Cortesão
13 de Novembro de 2023 às 10:37
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As exportações de componentes para automóveis aumentaram 3,5% para 1.130 milhões de euros em setembro, prosseguindo a trajetória de crescimento pelo 17.º mês consecutivo, revelam dados recolhidos pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), divulgados esta segunda-feira.


Esta foi a sexta vez este ano - em nove meses - que as exportações de componentes automóveis apresentaram um valor mensal superior a 1.000 milhões de euros.

No acumulado, o valor das vendas ao exterior ascende a 9.377 milhões de euros até setembro, traduzindo um acréscimo de 16,4% face ao período homólogo do ano passado.

"Considerando estes resultados, a indústria de componentes automóveis continua a manter-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal, posicionando-se em sentido contrário à tendência de queda do total das exportações nacionais de bens que vêm a diminuir há seis meses, apresentando uma variação negativa de 8,2% no mês de setembro", realça a AFIA, num comunicado enviado às redações.

Relativamente à quota das exportações de componentes para automóveis em 2023 por região, a Europa concentra 89,3% das vendas realizadas desde o início do ano até setembro, verificando-se um aumento de 18,9% relativo ao período homólogo do ano passado.

Analisando por país, a Espanha continua a ser o principal destino dos componentes automóveis fabricados em Portugal, representando 27,9% das exportações, seguido pela Alemanha, com 22,6%. França fecha o pódio com 10,6% da quota, detalha a AFIA.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, a associação assinala que se verifica um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em 14 dos 15 países, à exceção dos Estados Unidos, que surge novamente como o único a apresentar uma queda homóloga, de 15,9%.

Para a AFIA, importa ainda salientar o aumento anual homólogo superior a 30% registado em quatro mercados do top 15. A saber: Polónia (30,7%), Marrocos (37,1%) Suécia (43,7%) e Áustria (44,3%).

"A indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários que continuam a afetar empresas e fornecedores, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade", enfatiza a AFIA, cujos cálculos têm por base as estatísticas do comércio internacional de bens, divulgadas a 9 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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