Notícia
Califórnia quer ter à venda apenas veículos com "zero emissões" poluentes até 2035
Em 2026, um terço das vendas de carros na Califórnia deve ser de veículos de "emissão zero", ou seja, apenas veículos movidos a eletricidade, hidrogénio e determinados veículos híbridos.
25 de Agosto de 2022 às 00:26
A Califórnia quer que todos os carros novos tenham "zero emissões" poluentes em 2035, o mais tardar, segundo um texto que deve ser adotado esta semana naquele Estado que lidera os esforços para uma transição energética nos EUA.
A medida, que será debatida hoje pelo Conselho de Qualidade do Ar da Califórnia (CARB, na sigla em inglês), formalizará os objetivos estabelecidos em setembro de 2020 pelo governador democrata Gavin Newsom, e que deve incentivar outros estados a seguirem o exemplo.
Este projeto prevê diferentes etapas e visa veículos a diesel e gasolina, tendo "99,9%" de hipóteses de ser aprovado segundo Daniel Sperling, um dos integrantes do CARB.
Assim, em 2026, um terço das vendas de carros na Califórnia deve ser de veículos de "emissão zero", ou seja, apenas veículos movidos a eletricidade, hidrogénio e determinados veículos híbridos.
Até 2030, as vendas devem representar dois terços para este tipo de veículos.
"É monumental. É a coisa mais importante que o CARB fez nos últimos 30 anos. É importante não apenas para a Califórnia, mas para o país e o mundo", sublinhou Daniel Sperling, em entrevista à estação CNN.
A Califórnia, com os seus mais de 40 milhões de consumidores, é o maior mercado dos EUA e os seus padrões têm impacto na indústria de todo o país.
A General Motors já anunciou, em janeiro de 2021, a sua intenção de não fabricar mais carros com emissões poluentes até 2035, mesmo que o grupo não se tenha comprometido, de forma concreta, em disponibilizar apenas veículos elétricos no espaço de 13 anos.
A provável aprovação desta medida na Califórnia ocorre num momento em que o Presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou um amplo plano de investimento no combate às alterações climáticas e na saúde na semana passada.
A lei prevê quase 375 mil milhões de dólares (368,9 mil milhões de euros) em programas climáticos e de energia destinados a ajudar o país a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 40% até 2030.
Nos últimos anos, muitos países, especialmente na Europa, têm procurado limitar a poluição do setor automóvel.
O Reino Unido, Singapura e Israel comprometeram-se a terminar com as vendas de novos veículos a gasolina e diesel até 2030, e a Noruega assumiu esse compromisso para 2025.
Segundo os cientistas, a atividade humana, em particular o uso de combustíveis fósseis, levou ao aquecimento global, que por sua vez contribuiu para tornar os eventos climáticos extremos mais frequentes e violentos.
Uma das soluções para combater esse aquecimento consiste em limitar as emissões poluentes dos combustíveis fósseis.
A medida, que será debatida hoje pelo Conselho de Qualidade do Ar da Califórnia (CARB, na sigla em inglês), formalizará os objetivos estabelecidos em setembro de 2020 pelo governador democrata Gavin Newsom, e que deve incentivar outros estados a seguirem o exemplo.
Assim, em 2026, um terço das vendas de carros na Califórnia deve ser de veículos de "emissão zero", ou seja, apenas veículos movidos a eletricidade, hidrogénio e determinados veículos híbridos.
Até 2030, as vendas devem representar dois terços para este tipo de veículos.
"É monumental. É a coisa mais importante que o CARB fez nos últimos 30 anos. É importante não apenas para a Califórnia, mas para o país e o mundo", sublinhou Daniel Sperling, em entrevista à estação CNN.
A Califórnia, com os seus mais de 40 milhões de consumidores, é o maior mercado dos EUA e os seus padrões têm impacto na indústria de todo o país.
A General Motors já anunciou, em janeiro de 2021, a sua intenção de não fabricar mais carros com emissões poluentes até 2035, mesmo que o grupo não se tenha comprometido, de forma concreta, em disponibilizar apenas veículos elétricos no espaço de 13 anos.
A provável aprovação desta medida na Califórnia ocorre num momento em que o Presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou um amplo plano de investimento no combate às alterações climáticas e na saúde na semana passada.
A lei prevê quase 375 mil milhões de dólares (368,9 mil milhões de euros) em programas climáticos e de energia destinados a ajudar o país a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 40% até 2030.
Nos últimos anos, muitos países, especialmente na Europa, têm procurado limitar a poluição do setor automóvel.
O Reino Unido, Singapura e Israel comprometeram-se a terminar com as vendas de novos veículos a gasolina e diesel até 2030, e a Noruega assumiu esse compromisso para 2025.
Segundo os cientistas, a atividade humana, em particular o uso de combustíveis fósseis, levou ao aquecimento global, que por sua vez contribuiu para tornar os eventos climáticos extremos mais frequentes e violentos.
Uma das soluções para combater esse aquecimento consiste em limitar as emissões poluentes dos combustíveis fósseis.