Notícia
Autoeuropa pára quatro dias por falta de peças
Esta é a segunda suspensão de produção no espaço de duas semanas. A empresa só deverá retomar o ritmo normal de produção no turno da manhã do dia 2 de Janeiro de 2018.
18 de Dezembro de 2017 às 16:12
A fábrica da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, vai interromper a produção de 26 a 29 de Dezembro "devido a quebra no fornecimento de peças", anunciou hoje a empresa.
Segundo uma nota de imprensa divulgada hoje, a fábrica de automóveis de Palmela deverá retomar o ritmo normal de produção no turno da manhã do dia 2 de Janeiro de 2018.
Em causa está a "quebra de fornecimento de peças críticas," refere o comunicado. A questão da falta de peças foi abordada pela administração esta segunda-feira, na reunião com a Comissão de Trabalhadores.
Já na sexta-feira passada a operação da fábrica foi perturbada, levando à paragem da produção igualmente devido à falta de peças para os veículos T-Roc, como avançou o Negócios.
"Os fornecedores escolhidos foram os mais baratos. Nós, trabalhadores, alertámos que seria problemático. A Administração assim não o entendeu. Aqui está o resultado: o que é barato sai caro", sublinhou na altura um dos trabalhadores.
Por seu lado, a fonte da empresa disse também na ocasião que a Volkswagen está a lançar muitos novos modelos, o que provocou esta quebra no stock dos fornecedores.
A interrupção da produção ocorre num período conturbado da empresa, devido à rejeição pelos trabalhadores de dois pré-acordos sobre os novos horários de laboração contínua que tinham sido negociados previamente entre a administração e a Comissão de Trabalhadores.
Face à ausência de um acordo, a administração da Autoeuropa avançou na semana passada, unilateralmente, com um novo horário de laboração contínua que deverá entrar em vigor do final de Janeiro de 2018, mas trabalhadores e sindicatos já fizeram saber que não concordam com o modelo que lhes foi imposto.
Já quanto às questões laborais que separam a empresa e os seus trabalhadores, fonte oficial da fábrica de Palmela diz apenas que "as conversas estão a decorrer."
Preocupado com o diferendo na Autoeuropa - que representa cerca de 1% das exportações portuguesas -, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, reuniu-se na semana passada com a administração e representantes dos trabalhadores, mas, da reunião terá resultado apenas o compromisso das partes de voltarem à mesa das negociações.
Apesar do diferendo, a administração da Autoeuropa já anunciou que está disponível para negociar um novo modelo de horários de laboração contínua, para vigorar, inclusive, a partir do segundo semestre de 2018.
(notícia actualizada às 16:36 com mais informação)
Segundo uma nota de imprensa divulgada hoje, a fábrica de automóveis de Palmela deverá retomar o ritmo normal de produção no turno da manhã do dia 2 de Janeiro de 2018.
Já na sexta-feira passada a operação da fábrica foi perturbada, levando à paragem da produção igualmente devido à falta de peças para os veículos T-Roc, como avançou o Negócios.
"Os fornecedores escolhidos foram os mais baratos. Nós, trabalhadores, alertámos que seria problemático. A Administração assim não o entendeu. Aqui está o resultado: o que é barato sai caro", sublinhou na altura um dos trabalhadores.
Por seu lado, a fonte da empresa disse também na ocasião que a Volkswagen está a lançar muitos novos modelos, o que provocou esta quebra no stock dos fornecedores.
A interrupção da produção ocorre num período conturbado da empresa, devido à rejeição pelos trabalhadores de dois pré-acordos sobre os novos horários de laboração contínua que tinham sido negociados previamente entre a administração e a Comissão de Trabalhadores.
Face à ausência de um acordo, a administração da Autoeuropa avançou na semana passada, unilateralmente, com um novo horário de laboração contínua que deverá entrar em vigor do final de Janeiro de 2018, mas trabalhadores e sindicatos já fizeram saber que não concordam com o modelo que lhes foi imposto.
Já quanto às questões laborais que separam a empresa e os seus trabalhadores, fonte oficial da fábrica de Palmela diz apenas que "as conversas estão a decorrer."
Preocupado com o diferendo na Autoeuropa - que representa cerca de 1% das exportações portuguesas -, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, reuniu-se na semana passada com a administração e representantes dos trabalhadores, mas, da reunião terá resultado apenas o compromisso das partes de voltarem à mesa das negociações.
Apesar do diferendo, a administração da Autoeuropa já anunciou que está disponível para negociar um novo modelo de horários de laboração contínua, para vigorar, inclusive, a partir do segundo semestre de 2018.
(notícia actualizada às 16:36 com mais informação)