Notícia
Autoeuropa fabrica carros incompletos devido à falta de chips
Com a crise dos semicondutores sem fim à vista, a Autoeuropa está a fabricar carros incompletos em Palmela. A empresa vai também prolongar a habitual paragem de agosto, com o objetivo de estabilizar a produção.
09 de Julho de 2021 às 10:38
A Autoeuropa está a fabricar carros incompletos em Palmela devido à falta de semicondutores, avança o Dinheiro Vivo. Por causa da crise dos chips, da fábrica que produz automóveis para a Volkswagen estão a sair carros que mais tarde terão de voltar à linha de montagem para a inclusão destes componentes, antes de chegaram aos consumidores.
Esta produção de carros incompletos já não caberá na Autoeuropa nem no porto de Setúbal, o que leva a empresa a utilizar outros parques de grandes dimensões nos distritos de Lisboa e de Setúbal. A Autoeuropa está a utilizar as instalações da SIVA, na Azambuja, onde centenas de unidades aguardam pelos semicondutores. O mesmo jornal indica que haverá até 17 mil unidades que poderão ser produzidas sem todas as peças.
Com o objetivo de estabilizar a produção, a Autoeuropa vai alargar a habitual paragem do mês de agosto, acrescentando mais uma semana à pausa. Ainda antes da pausa, os 5.200 funcionários da fábrica vão receber um bónus de 500 euros.
Esta semana extra de paragem vai ser contabilizada como dias de não produção. A Autoeuropa já terá indicado aos trabalhadores que "a produção de novos modelos não está garantida", num momento em que se sabe que o monovolume Sharan deixará de ser fabricado no próximo ano. Já o SUV T-Roc, já a caminhar para a meia década no mercado, vê o tempo de presença no mercado a reduzir as encomendas.
A falta de componentes tem vindo a afetar várias unidades de produção ligadas ao setor automóvel. Além da Autoeuropa, também a fábrica da Bosch em Braga, que produz sistemas de segurança e multimédia para várias marcas automóveis, tem sido afetada pela escassez de semicondutores.
Esta produção de carros incompletos já não caberá na Autoeuropa nem no porto de Setúbal, o que leva a empresa a utilizar outros parques de grandes dimensões nos distritos de Lisboa e de Setúbal. A Autoeuropa está a utilizar as instalações da SIVA, na Azambuja, onde centenas de unidades aguardam pelos semicondutores. O mesmo jornal indica que haverá até 17 mil unidades que poderão ser produzidas sem todas as peças.
Esta semana extra de paragem vai ser contabilizada como dias de não produção. A Autoeuropa já terá indicado aos trabalhadores que "a produção de novos modelos não está garantida", num momento em que se sabe que o monovolume Sharan deixará de ser fabricado no próximo ano. Já o SUV T-Roc, já a caminhar para a meia década no mercado, vê o tempo de presença no mercado a reduzir as encomendas.
A falta de componentes tem vindo a afetar várias unidades de produção ligadas ao setor automóvel. Além da Autoeuropa, também a fábrica da Bosch em Braga, que produz sistemas de segurança e multimédia para várias marcas automóveis, tem sido afetada pela escassez de semicondutores.